O Ministério da Saúde (MS) divulgou nesta terça-feira, 7, os novos números da microcefalia. Em Roraima os dados são de oito casos confirmados, sete investigados, 11 descartados e do total acumulado de casos notificados de 2015 a 2016 o quadro identifica 26.
O boletim reúne as informações encaminhadas semanalmente pelas secretarias estaduais de saúde referentes à semana 22 deste ano, que vai até 4 de junho.
A tabela verifica a distribuição dos casos notificados até 4 de junho de 2016 na região Norte:
Região Norte
Casos de Microcefalia e/ou malformações, sugestivos de infecção congênita
Total acumulado1de casos notificados de 2015 a 2016
Em investigação
Confirmados2,3
Descartados4
Acre
21
17
38
Amapá
1
7
3
11
Amazonas
11
4
5
20
Pará
28
1
29
Rondônia
3
5
7
15
Roraima
7
8
11
26
Tocantins
46
10
81
137
Região Norte
117
35
124
276
Fonte: Secretarias de Saúde dos Estados e Distrito Federal (dados atualizados até 04/06/2016).
Em todo o Brasil estão confirmados 1.551 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita.
No total, foram notificados 7.830 casos suspeitos desde o início das investigações, em outubro de 2015, sendo que 3.017 permanecem em investigação. Outros 3.262 foram descartados por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia e ou malformações confirmadas por causa não infecciosas ou não se enquadrarem na definição de caso.
Do total de casos confirmados, 224 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus Zika. O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.
Os 1.551 casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 556 municípios, localizados em 25 unidades da federação e no Distrito Federal. Não existe registro de confirmação apenas no estado do Acre.
Em relação aos óbitos, no mesmo período, foram registrados 310 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no país.
Destes, 69 foram confirmados para microcefalia ou alteração do sistema nervoso central. Outros 197 continuam em investigação e 44 foram descartados.
O Ministério da Saúde ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados, e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas.
A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.
A pasta orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.
Com informações do MS.