Cotidiano

Municípios participam de oficina de capacitação do Selo Unicef

Encerra hoje, 1º, o segundo e último dia da primeira oficina de capacitação do Selo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em Roraima. Em sua terceira edição, o programa tem como propósito estimular técnicos, gestores e conselheiros a implementar políticas públicas para garantir os direitos das crianças e dos adolescentes. Apenas dois municípios do Estado não participaram: Mucajaí e São Luiz. 

A certificação internacional é concedida às cidades que conseguem, em um período de quatro anos, um conjunto de resultados positivos para crianças e adolescentes por meio de um Plano Municipal de Ação. Ao todo, 11 indicadores de impacto social são avaliados, como educação, saúde, proteção e participação social. Para a chefe do Território Amazônia da Unicef, Anyoli Sanabria, o ganho principal é garantir maiores condições de vida às crianças e aos adolescentes.

De modo geral, o Selo Unicef busca estimular os municípios a fim de que sejam garantidas políticas especializadas para crianças e adolescentes excluídos, que as políticas sociais dirigidas ao público infanto-juvenil vulnerável sejam de qualidade, que sejam prevenidas e desenvolvidas respostas às formas extremas de violência e que seja promovido o engajamento e a participação dos cidadãos, sobretudo dos adolescentes.

Durante a capacitação, o objetivo principal foi informar de que maneira os gestores podem atuar para promover, proteger e realizar o direito de meninos e meninas. Por meio de oficinas, os representantes conhecem o funcionamento do Selo, a metodologia, os resultados esperados, os indicadores que serão monitorados, como os municípios serão avaliados e como deverão realizar o 1º Fórum Comunitário, uma etapa obrigatória no Selo.

Ao fim da terceira edição, os inscritos serão avaliados por meio de indicadores quantitativos e qualitativos relacionados ao impacto social que o programa teve no município e com as ações estratégicas e políticas públicas desenvolvidas. “O problema é que as políticas não são implementadas. A ideia é criar redes e fornecer ferramentas para que as mudanças ocorram. O ganho maior é dar condições de vida para essas crianças e jovens”, pontuou a Anyoli.

Para a representante do Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente do município de Rorainópolis, Maria Ivete, as ações sociais se tornaram mais transparentes em razão do Selo Unicef. “Por meio dele, você sabe se o caminho que você está seguindo é correto, se os direitos e deveres estão sendo preservados e se o município vem cumprindo, de verdade, com seu papel junto à população. Para nós, é uma satisfação participar, até porque já recebemos o selo em outra edição”, disse. (A.G.G)