Cotidiano

Número de casos notificados de malária cai 24% em Roraima

De janeiro a março de 2019 foram 4.666 notificações; já no mesmo período do ano passado foram 6.143

O Ministério da Saúde (MS) divulgou nesta quinta-feira, 25, dados atualizados sobre os casos notificados de malária no Brasil. Considerando os dados do primeiro trimestre deste ano em Roraima, houve uma queda no percentual de notificações de 24% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Conforme o MS, 4.666 casos notificados de malária em Roraima foram registrados entre janeiro e março de 2019. Já em janeiro e março de 2018 foram contabilizados 6.143. Durante todo o ano passado, foram registradas 23.265 notificações no Estado.

No percentual nacional, o Ministério da Saúde informou que entre janeiro e março deste ano, o Brasil notificou 31.872 novos casos de malária. No mesmo período do ano passado, foram registrados 51.076 casos, ou seja, uma redução de 38%. Em todo o ano de 2018, o país contabilizou 194.271 casos da doença.

BRASIL SEM MALÁRIA – No Dia Mundial da Malária lembrado nesta quinta-feira, 25, o Ministério da Saúde também lançou a campanha “Brasil Sem Malária”, com foco na região amazônica, que concentra mais de 99% dos casos. Desta forma, as populações das capitais dos nove estados que compõem a região amazônica, no caso, Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Mato Grosso, Roraima, Rondônia, Tocantins e Maranhão, serão público-alvo da campanha informativa.

De acordo com o Governo do Estado, o MS solicitou ainda que os municípios e os Distritos Sanitários Especiais Indígenas intensifiquem as ações de combate à malária nas comunidades indígenas, além de ter se comprometido em enviar para as unidades de saúde os materiais necessários e suficientes para durar um ano.

“É de grande importância esse combate, porque a malárias nas comunidades indígenas representa 30% do total de casos de todo o Estado. Então, preocupados com essa situação, o Ministério da Saúde, o Governo do Estado, os Distritos Sanitários, os municípios  uniram forças, tecnologias para combater a malária, para impedir o avanço da enfermidade”, informou a gerente do Núcleo de Malária da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), Dulcinéia Barros. (P.C.)