DEPOIS DE FINADOS

O que acontece com as flores que não foram vendidas nos cemitérios?

A FolhaBV encontrou a Elza Reis, fabricante de coroas e arranjos, para tirar a dúvida

Elza Flores, como é mais conhecida, conta que fabrica todos os arranjos e cada coroa que é vendida. (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)
Elza Flores, como é mais conhecida, conta que fabrica todos os arranjos e cada coroa que é vendida. (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

Muitos ambulantes se preparam para vender as coroas e vasos de flores no Dia de Finados com grande expectativa de fazer uma renda extra. No entanto, depois da data, você já se perguntou o que acontece com as flores que não foram vendidas nos cemitérios?

A FolhaBV encontrou a Elza Reis, fabricante de coroas e arranjos, para tirar a dúvida. A idosa se dedica o ano inteiro na produção dos arranjos, além de dobrar a produção para garantir o estoque no Dia de Finados. Assim, o que não foi vendido nessa data, pode ser adquirido em outra ocasião.

“Esse ano fiz 130 coroas para vender, sobraram 30. Vou levar para casa e quem precisar é só telefonar que a gente separa, faz outras. A gente trabalha o ano todo”, explica dona Elza.

Elza Flores, como é mais conhecida, conta que fabrica todos os arranjos e cada coroa que é vendida. Suas filhas compram os materiais como, cetim, fitas, arames e as flores artificiais, já a senhora cola, decora e os une.

Arranjos não vendidos são levados para casa e quem quiser adquirir pode procurar em outra ocasião. (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

“Essa é uma forma de tirar uma renda extra, além do salário. Esse ano foi meio fraco, a gente estava vendo no preço do ano passado e ainda tivemos que baixar mais porque o dinheiro está pouco. A gente também não está aqui para ganhar dinheiro, mas homenagear os entes queridos”, afirma Elza sobre as vendas neste Dia de Finados.

A produção dos arranjos e coroas para velórios podem ser adquiridos diretamente com a senhora, pelo telefone (95) 99111-2944 ou na rua Ajuricaba, número 952, no Centro de Boa Vista.