Cotidiano

Obra no Pintolândia deve ser entregue em junho de 2016

Quando pronto, o HCR vai oferecer, com pronto atendimento especializado, 118 leitos para a população

A conclusão da obra do Hospital das Clínicas de Roraima (HCR), na zona Oeste de Boa Vista, deve acontecer até junho de 2016 quando será entregue à população, segundo informações do secretário estadual adjunto da Saúde, Paulo Linhares. A construção da unidade de saúde começou há quatro anos, em setembro de 2011, e, segundo assegurou Linhares, está com 93% dos serviços concluídos. Quando pronto, vai oferecer 118 leitos para a população.

“Sempre que se fala em prazo de entrega de obras é preciso levar em consideração as condições do tempo, se está chuvoso ou não. Mas acreditamos que até junho do próximo ano vamos inaugurar o Hospital das Clínicas”, disse. “Quando assumimos o Governo, as obras estavam paradas”, frisou, lembrando ainda que os recursos são provenientes de uma emenda parlamentar do então senador Augusto Botelho.

Linhares observou que o Hospital das Clínicas está bem localizado, na zona Oeste da Capital, onde está a maior parte da população de Boa Vista e isso vai facilitar o acesso das pessoas ao atendimento. “Muita gente da zona Oeste vem hoje para o HGR. No ano que vem, vamos ter um pronto atendimento de qualidade, com Emergência 24 horas para a maior parte da população que não precisará mais se deslocar até o HGR”, disse.

Ele ressaltou que no HCR não haverá centro cirúrgico e nem UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), como tem no HGR, mas será um pronto atendimento clínico com atendimento especializado em todos os aspectos. “Haverá atendimento especializado que vai de uma unha encravada até procedimentos de um infarto agudo”, frisou.

O secretário adjunto informou que a obra tem investimento de R$ 16 milhões do Governo Federal e mais 10% (1.6 milhão) de contrapartida do Governo do Estado. Já quanto aos recursos para aquisição dos equipamentos, Linhares afirmou que já estão garantidos R$ 6 milhões através de emendas parlamentares do deputado Federal Jhonatan de Jesus (PRB) e da senadora Ângela Portela (PT).

Quando pronto, o local oferecerá laboratórios, consultórios de triagem, salas de raio-x e de ultrassonografia, leitos para internação clínica, sala de gesso, necrotério e área para ambulâncias. (R.R)

HGR será centro de referência em trauma

“Quando concluídas as obras de ampliação do Hospital Geral de Roraima (HGR), previstas para meados de 2017, com a construção de mais dez centros cirúrgicos, o local será transformado no hospital de referência de trauma no Estado”. A afirmação é do secretário adjunto da Saúde, Paulo Linhares.   

 “Será um novo hospital”, afirma. “Hoje o HGR tem seis centros cirúrgicos, vai ter mais dez; hoje tem 20 leitos de UTI, serão ampliados mais 160 leitos, sendo 120 de internação e 40 de UIT”, disse.

Ele informou que para tornar o HGR um hospital de referência de trauma no Estado, os primeiros atendimentos de estabilizar o paciente que chegarem acidentados, esfaqueados e baleados, e levar para fazer a cirurgia no HGR serão feitos no Hospital das Clínicas – quando inaugurado em junho do próximo ano -, e na Policlínica Cosme e Silva.

As obras de ampliação do HGR são provenientes de recursos do Proinvest na ordem de R$ 30 milhões. Mais R$ 25 milhões para a aquisição de modernos equipamentos, oriundos de emendas parlamentares da bancada federal de Roraima.

“Mas não é só isto. Com os dois hospitais funcionando, aumenta a demanda de medicamentos e de funcionários, a governadora Suely Campos já está estudando o chamamento de aprovados em concursos, contratação de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêuticos, entre outros, e ainda a possibilidade de uma parceria público/privada”, disse.

SUPERLOTAÇÃO – Linhares acredita que depois de inaugurar o Hospital das Clínicas e com a ampliação do HGR, vai amenizar a situação da superlotação e falta de leitos. “Quando o HGR foi construído, há 25 anos, foi dimensionado à população da época e, desde então, não houve investimento no aumento do número de leitos, embora a população tenha crescido muito”, disse.

“E, devido a isso, o maior problema que enfrentamos hoje é a falta de leitos, e ainda não conseguimos ofertar o número de leitos que o Estado precisa. Mas acredito que com a inauguração dos novos hospitais vamos amenizar muito essa questão”, disse.

Outro fator que leva a superlotação do HGR, segundo Linhares, é quanto à atenção básica dos municípios, que não conseguem resolver problemas crônicos da população, como a hipertensão e diabetes, fazendo com que o paciente procure o HGR para internações.  

“Pesquisas apontam que 70% dos portadores do Diabetes, por exemplo, terão infarto ou AVC (Acidente Vascular Cerebral) e os municípios têm que cuidar e prevenir estas pessoas, pois é atribuição dos municípios fazer isso”, disse. “Só que quando não cuida, esse paciente vai parar no HGR”, frisou. (R.R)