A Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, deflagrou a segunda fase da Operação Mute, realizada de forma simultânea em todo o País para identificar e retirar telefones celulares de unidades prisionais, combatendo a comunicação ilícita do crime organizado e reduzindo índices de violência em âmbito nacional. Não foi encontrado nenhum item ilícito nos presídios do Roraima durante a operação, que conta com a atuação conjunta de policiais penais federais e estaduais. A operação segue até sexta-feira (15).
“Foram realizadas revistas nas unidades prisionais do Estado e durante o procedimento foi constatado zero celulares, zero armas brancas, zero drogas e qualquer outro objeto não permitido. Isso é fruto do trabalho diário feito com as rotinas e os protocolos de procedimentos com o body scan [aparelho de escâner corporal]. Fica o nosso agradecimento a todos os policiais penais, diretores, equipes táticas e o pessoal que nos ajuda diariamente a manter estas rotinas dentro do sistema”, o secretário da Sejuc (Secretaria da Justiça e Cidadania), Hercules Pereira.
O representante da Senappe, o policial penal federal Lailson Américo, destacou que Roraima atendeu às expectativas e cumpriu todos os requisitos da operação com sucesso.
“Estivemos em outubro no Estado. Na ocasião não encontramos nenhum tipo de ilícito, e dois meses depois estamos aqui novamente obtendo o mesmo resultado. Espero que os demais Estados consigam se espelhar no que está sendo feito aqui e repliquem o sucesso para que a gente consiga ter também zero itens apreendidos nessas operações”, frisou.
PRIMEIRA FASE
A primeira fase da Operação Mute ocorreu de 16 a 27 de outubro. A revista geral aconteceu em 68 penitenciárias de 26 Estados brasileiros. Roraima foi um dos 10 Estados que demonstraram possuir rotinas de controle efetivas com revistas frequentes.
Na ocasião, não foram registrados aparelhos no interior dessas unidades, incluindo as de Roraima.
SEGUNDA FASE
Nesta etapa em Roraima participaram 78 policiais penais, entre eles os Grupos de Intervenção Tática e de Escolta Tática e o Canil, sob a coordenação do Desipe (Departamento do Sistema Penitenciário). A operação continua até sexta-feira (15).
