Imigrantes que estão em abrigos na capital de Roraima podem se candidatar a ação realizada pela Operação Acolhida na modalidade de vagas de emprego sinalizadas. Nesta modalidade, a integração dos imigrantes interiorizados é acelerada, pois os venezuelanos viajam com as vagas de emprego oferecidas por uma empresa local.
De acordo com o General Antonio Manoel Barros, a operação acolhida prevê voos , potencializando a capacidade de interiorização a fim de reduzir o impacto nas comunidades de acolhida em Roraima.
“Os venezuelanos serão acolhidos em abrigos temporários, articulados com a empresa e a sociedade civil, até a obtenção de suas novas residências. É importante relembrar que para a interiozação desses imigrantes é necessário que eles estejam regulares” explica.
A transferência de mulheres, crianças e homens venezuelanos de Roraima para outros estados brasileiros é um dos eixos da Força-tarefa Logística Humanitária para o estado de Roraima – Operação Acolhida, que reúne as Forças Armadas, diversos ministérios do Governo Federal, agências do Sistema ONU no Brasil e entidades da sociedade civil organizada.
A interiorização é um processo voluntário, no qual todos os beneficiários são previamente registrados e recebem auxílio na obtenção da documentação necessária para a regularização no Brasil.
Até o momento, cerca de 4.300 solicitantes de refúgio e migrantes venezuelanos já foram realocados para outras partes do país, por meio da estratégia de interiorização promovida pelo Governo Federal.
“Estamos estudando nossa capacidade de atender os imigrantes, que também devem ser testados para a covid antes de serem transferidos para outras localidades. Nosso Núcleo de saúde já vem funcionando e fazendo esse atendimento, mas agora seremos contemplados com uma estrutura mais adequada após um consórcio com o Hospital Sirio Libanês com um investimento de atenção primária e secundaria para atender por meio do Sus, e em breve, atender também os brasileiros” explicou.
Confira a entrevista na íntegra: