A Unidade de Alta Complexidade em Oncologia de Roraima (Unacon) receberá apoio para aquisição de laringe eletrônica e outros equipamentos. Os aparelhos serão utilizados para reabilitação vocal de pacientes.
Segundo o Governo do Estado, os trâmites para a aquisição dos aparelhos já estão sendo realizados por meio da destinação de recursos de emenda parlamentar da deputada Ângela Águida, no valor de R$ 100 mil.
A expectativa é que o projeto seja implantado ainda no primeiro semestre de 2021, com atendimento inicial de 10 pacientes por ano. A aquisição do aparelho laringe eletrônica, segundo o Governo, faz parte da implantação do Serviço de Atenção à Saúde das Pessoas com Ostomias, que visa o fortalecimento da atenção aos pacientes que estão em tratamento para a reabilitação vocal.
Para o secretário de saúde Marcelo Lopes o equipamento é importante e influenciou em outras aquisições necessárias aos pacientes assistidos pela unidade, como sondas e laringoscópios. Ainda que auxiliará a Unacon a concluir diagnósticos e fazer o tratamento completo dos pacientes.
“Será possível poder realmente prestar esse apoio integral aos pacientes. E com essa emenda da deputada Ângela Águida, vamos poder avançar ainda mais nessa linha de cuidado com melhor atendimento aos pacientes”, completou o coordenador Anderson Benetta.
A liberação da emenda ocorreu ontem, 11, com uma visita do governador Antonio Denarium (sem partido), do secretário estadual de saúde Marcelo Lopes, a deputada Ângela Águida na unidade de oncologia. A visita serviu ainda para pensar sobre a implantação do Serviço de Atenção à Saúde das Pessoas com Ostomias, que visa mais atenção aos pacientes em reabilitação vocal.
LARINGE ELETRÔNICA – A laringe eletrônica é utilizada para a produção do som vocálico através da vibração da membrana e posicionado próximo a garganta do paciente.
Serve para auxiliar na reabilitação da laringectomia, que é a remoção parcial ou total da laringe para tratamento do câncer no local, conforme o site da Fundação Otorrinolaringologia. Se realizada a remoção total, os pacientes ficam sem voz ou com rouquidão, dependendo da gravidade da doença, e respirando permanentemente por um orifício na base do pescoço, chamado traqueostoma.
Por Adriele Lima
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