Um pai de dois alunos, que preferiu não se identificar, denunciou que os estudantes de duas escolas foram liberados mais cedo hoje, 3, por falta de merenda escolar. Segundo o relato desde o retorno das aulas, este ano, o cardápio da merenda na rede estadual de ensino passou a ser leite com farinha de tapioca e, às vezes, mingau de mungunzá.
O denunciante também é assistente administrativo na rede estadual e tem dois filhos e dois netos que estudam em escolas estaduais. Segundo ele, os alunos liberados são das escolas Elza Breves de Carvalho, localizada no Conjunto Cidadão e da Escola Maria Sônia de Brito Oliva, no Senador Hélio Campos, ambas na zona Oeste da capital.
“Várias escolas estão sem a merenda escolar, Elza Breves, Sônia de Brito Oliva e Severino Cavalcante são algumas. Não tem verdura nas cantinas, quando eles enviam são estragadas, não tem carne, arroz, açúcar nem biscoitos”, alegou o pai de dois alunos.
OUTRO LADO
Conforme a Seed (Secretaria Estadual de Educação e Desporto), nenhum aluno foi liberado na manhã de hoje, 3, por falta de alimentação escolar, e nem por nenhum outro motivo. A Seed mantém a alimentação nas escolas e o cardápio é variado entre a preparação de doces e salgadas, conforme recomendação do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).
Sobre a questão das verduras e legumes, até o dia 15 deste mês a situação estará regularizada, pois, como o calendário escolar de Roraima é diferenciado dos demais estados devido à greve que ocorreu ano passado, o fornecedor entrou em recesso no dia 31 de dezembro e voltará a fornecer os itens no dia este mês.
No dia 1º deste mês, 19 escolas tiveram os depósitos reabastecidos com gêneros da alimentação escolar. Ontem, 2, outras 20 escolas e hoje, 3, mais 19 unidades de ensino foram abastecidas. Durante a semana o restante das escolas serão reabastecidas.
Mais informações na Folha impressa de amanhã, 4.