Cotidiano

Pai faz apelo para Estado conseguir medicamento para filho

A Sesau (Secretaria Estadual de Saúde) informou que 58 ampolas chegam nesta madrugada

O motorista Fabrício Sousa, 33 anos, fez apelo ao Ministério Público de Roraima para o que Estado consiga remédio para o  filho que está internado na Maternidade Nossa Senhora de Nazaré com problema cardiovascular.
O pequeno Davi Luiz Figueiredo Sousa, de apenas 20 dias, está internado desde o dia 7 deste mês, mas até agora ainda não tomou uma medicação chamada prostin porque está em falta na rede pública de saúde e nas farmácias da cidade. A medicação é usada para tratar bebês que nascem com problema cardíaco. Ela é dada para manter aberto um vaso sanguíneo chamado canal arterial.
“O médico disse que ele precisa tomar doze ampolas por dia. Mas desde que foi internado ainda não tomou nenhuma. Aqui no Estado não tem esse remédio para comprar e se tivesse, cada ampola custaria R$ 100”, disse Fabrício Souza.
Por orientação, os pais de Davi procuraram o Ministério Público para pedir ajuda. “O promotor foi até a Maternidade e o hospital tem o prazo de 24h para adquirir o remédio”, disse.
Além da falta do medicamento, os pais de Davi estão preocupados com a cirurgia que o filho precisa fazer. “Precisamos viajar, mas ainda não sabemos para onde e nem quando”, frisou.
A Sesau (Secretaria Estadual de Saúde) informou que 50 ampolas chegam nesta madrugada. Como na unidade já havia cinco ampolas, o tratamento vai começar às 20h de hoje.  “Conseguimos o medicamento emprestado de hospitais de Manaus e da Bahia. A criança será encaminhada para um hospital  de Curitiba”, disse o secretário adjunto de saúde Paulo Linhares”.
Nascimento Davi Luiz nasceu no dia 26 de janeiro. Depois de quatro dias recebeu alta médica. Mas antes de deixar a Maternidade, já apresentava sintomas de problema cardíaco.
“O pé dele estava roxo, mas a pediatra disse que era normal. Quando chegamos em casa ficou mais roxo ainda e ele chorava muito. Voltamos ao hospital, ele passou por exame e foi diagnosticado o problema”, relatou Fabrício Souza.