O lixo doméstico, entulhos e galhadas são uma das principais causas do entupimento nos pontos de escoamento e impedem a vazão da água na cidade. Portanto, esta semana começou com as equipes da Patrulha da Chuva limpando as ruas e desobstruindo os canais da rede de drenagem em regiões que ficaram alagadas com a chuva do final de semana.
No bairro Caimbé, além da remoção das galhadas e restos de obras descartados de forma irregular nas ruas, foi necessário retirar lixo dos bueiros e utilizar um caminhão hidrojato para desentupir a rede de drenagem. Com essa ação, caso haja um volume de chuvas considerável nos próximos dias, a água vai escoar mais rápido.
O secretário de Serviços Públicos, Thiago Amorim, conta que situações como essa são comuns na cidade com o início das chuvas, por isso, a Prefeitura de Boa Vista fez antecipadamente um cronograma de serviços para evitar maiores transtornos.
“Fizemos a limpeza das áreas que são pontos críticos e muitas ruas também passaram por recapeamento. Mas o descarte irregular de lixo, principalmente material de construção, gera graves problemas. Pedimos que a população nos ajude, fazendo sua parte e denunciando através da Central 156”, disse.
Caer diz que blecaute prejudicou a produção de 20 milhões de litros de água potável
A empresa informou que a produção diária para abastecer Boa Vista é de 146.880.000 de litros, por meio dos sistema de captação superficial das águas do Rio Branco, no bairro São Pedro, e a captação subterrânea realizada nos 96 poços tubulares
Segundo dia de Congresso MPC-RR terá oficinas e palestra de Roberto Cabrini
A programação do evento ocorre até esta sexta-feira, 22, com palestras do jornalista Roberto Cabrini e do líder indígena Davi Kopenawa
Nos últimos dois anos, foram solucionados problemas relacionados a alagamentos em 21 locais que geravam transtornos na temporada de chuvas. No entanto, conforme explicou o secretário municipal de Obras, Marcelo Moreira, também tem surgido novos pontos críticos.
“Isso vem em função de novas ocupações, algumas delas ilegais, projetos que não atendem mais a demanda devido a impermeabilidade do solo. Além das ações emergenciais, estamos estudando maneiras para sanar de maneira efetiva essas questões”, disse.
O início do período promete chuvas mais intensa e, por isso, todos os órgãos municipais estão empenhados para solucionar eventuais problemas. Para a diretora da Defesa Civil, Flávia Cantanhede, trabalhando com a prevenção, os transtornos e o tempo de resposta serão menores.
“Nós estamos compartilhando informações e fazendo ações preventivas. Desta forma, a gente acredita que as demandas vão diminuir e vamos estar preparados para atender os chamados com mais rapidez, principalmente em áreas de rios, lagos e igarapés, que exigem atenção especial”, comentou.
