A Prefeitura de Boa Vista trabalha com energia solar, limpa e renovável nos abrigos de passageiros, que são abastecidos pela Usina Fotovoltaica construída no estacionamento da Secretaria Municipal de Serviços Públicos e Meio Ambiente.
A iniciativa gera uma economia de cerca de R$ 6 mil mensais com a capacidade de produção de 60kW. O foco principal, segundo a prefeitura, é minimizar os impactos ambientais e promover o uso consciente dos recursos públicos.
A usina fotovoltaica do estacionamento de Secretaria é abastecida diariamente pelo sol, insere o que é produzido de energia na rede elétrica e, no final do mês, quando a conta chega, o valor produzido pela usina é abatido sobre o que foi gasto com energia elétrica.
Inicialmente, as ações consistiam na instalação de placas e baterias recarregáveis nos próprios abrigos de passageiros. Contudo, dos 380 primeiros abrigos que receberam os kits de equipamentos, 270 foram furtados, sendo levadas 12 placas solares, 11 módulos de caixa completa, 538 baterias e 29 controladores. O prejuízo foi de aproximadamente R$ 800 mil.
Os equipamentos restantes dos abrigos foram recolhidos e realocados para a usina em um único local, que ficaria responsável por gerar energia suficiente para abater nas contas o que é gasto para iluminá-los. Hoje, 160 abrigos simples já estão funcionando por meio da energia gerada pela usina de painel solar e através da concessionária. O restante está sendo adaptado gradativamente.
“Começamos a receber reclamações de falta de iluminação em alguns pontos e comprovamos que os materiais estavam sendo furtados, infelizmente. Em vez de continuar a colocar os equipamentos, começamos a recolher para não perder tudo e trabalhar uma nova estratégia; aproveitar os equipamentos para utilizar na usina e abastecer todos os abrigos, tanto com iluminação como com a climatização”, explica o secretário municipal de Serviços Públicos e Meio Ambiente, Daniel Peixoto.
Outros prédios em Boa Vista que são abastecidos com energia solar: Terminal de Ônibus Luiz Canuto Chaves, Palácio 9 de julho, Mercado São Francisco (envia o excedente para o Hospital da Criança) e a comunidade indígena Darora.