Cotidiano

Passageiros denunciam superlotação em transporte público 

Prefeitura de Boa Vista afirma que já fez “tudo o que está ao seu alcance” e que “toda ação do poder público só terá eficácia se a população colaborar”

Pessoas que utilizam transporte público enfrentam um verdadeiro dilema: se expor em um ônibus lotado e com pessoas sem máscaras, ou aguardar mais uma hora para arriscar e esperar o próximo veículo? 

Foi o que aconteceu com uma estudante de 24 anos que estava no ônibus 252, com rota para o bairro Senador Hélio Campos. Ela denunciou que na noite desta quarta-feira, 25, por volta das 18h, o transporte público estava com a lotação máxima ultrapassada, as janelas estavam todas fechadas e alguns passageiros não utilizavam máscaras de proteção. 

Ainda na denúncia, a passageira diz que não havia mais assentos para os passageiros e algumas pessoas se espremiam nos degraus da porta de saída do transporte para conseguir voltar para casa. “Tinha gente até nos degraus das portas de saída porque tinha que pegar o ônibus para voltar para casa”, disse a denunciante.

Outra denunciante, uma recepcionista de 22 anos, que utiliza a rota para o bairro Equatorial, também reclama da superlotação, mas dessa vez é no ônibus articulado, conhecido como ônibus “sanfona”. “Eu sei que o motorista não tem culpa, mas deveria ter uma fiscalização mais rígida em relação ao limite de entrada de passageiros. O ideal seria colocar mais ônibus para circular”, disse a passageira.

A Prefeitura de Boa Vista reforçou que existe fiscalização, além de orientação aos passageiros do transporte público em Boa Vista, mas “é preciso que as pessoas compreendam o momento em que estamos passando de pandemia e respeitem o distanciamento e a utilização de máscaras”. 

Com relação ao transporte público, a gestão municipal informou que “já ampliou o número de veículos, inclusive colocando nas ruas os ônibus biarticulados, que são maiores e possibilitam o distanciamento entre os passageiros. Reforça que toda ação do poder público só terá eficácia se a população colaborar.”