Roraima passa pelos últimos dias de período seco, que deve seguir até a segunda semana de abril. A temperatura já bateu recorde chegando a um pico de 39,3°C em 6 de março e, no geral, tem variado de 33°C a 37°C. O calor pode afetar diretamente a saúde dos roraimenses.
Os casos mais comuns são o de insolação, que se trata de um mal-estar em decorrência de exposição excessiva ao sol intenso ou ao calor. Os sintomas são desidratação, queimadura de pele, dor de cabeça, tontura e febre. Mas, de acordo com o infectologista Domingos Sávio, a situação também é propícia para outras doenças.
“Este período também favorece infecções fúngicas, bem como a malária e a dengue, porque fica muito quente, e também os casos de virose e chikungunya se tornam uma possibilidade muito comum”, relatou.
As infecções fúngicas têm o aspecto de uma mancha avermelhada e arredondada. Isso porque os fungos crescem do interior para exterior, o que deixa a pele esfolada e irritada. Para evitar, recomenda-se o uso de roupas leves que não fiquem agarradas ao corpo, a manutenção da higiene e uma boa alimentação e ingestão de líquidos para fortalecer o sistema imunológico.
Como alternativa ao calor, é comum o uso de ar-condicionado. Mas é preciso ter cautela ao usar este tipo de aparelho. A limpeza dos filtros precisa ser feita uma vez por semana, pelo menos.
“Se o ar-condicionado não estiver com a limpeza adequada, podem ocorrer doenças bacterianas e quem sofre de asma pode ter uma crise pelo uso excessivo”, alertou Domingos Sávio.
PROTEÇÃO – As roupas leves, higiene, ingestão de líquidos e a boa alimentação ajudam, mas o protetor solar continua sendo indispensável.
Na hora de escolher um protetor, é preciso ficar atento aos detalhes do rótulo. Eles vão do fator 15 ao 50, embora existam outros que apresentam um número maior. Todos que possuem a indicação igual ou superior a “50+” têm o mesmo efeito de proteção.
Uma alternativa de protetor solar para quem não gosta de usar cremes é o via oral. Os órgãos têm floras naturais que ajudam a nos proteger e a pele não fica de fora. O polipódio leucotomos, um probiótico para a pele, deve ser usado diariamente por quem escolhe esta proteção. A pele fica protegida de dentro para fora, pois fortalece a flora probiótica natural. (F.A.)