Cotidiano

Pesquisa aponta que rodovias federais em Roraima estão ruins

Conforme pesquisa divulgada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), as rodovias de Roraima, estaduais e federais, foram mal avaliadas e, em geral, o estado de conservação de todas é ruim. A pesquisa tem como objetivo principal apontar as características, deficiências e necessidades de melhoria da infraestrutura das rodovias do Brasil.

O estudo também mostrou que a sinalização nas rodovias não é boa e que muitos acidentes aconteceram por causa disso. A pesquisa fez um levantamento ainda de toda malha rodoviária federal pavimentada. Foram avaliados 65.901 quilômetros em todo País.

A pavimentação e sinalização nas rodovias 174 e 401, as mais importantes de Roraima, foram consideradas regulares. Em todo Estado, há 1.422 quilômetros de rodovias asfaltadas, dos quais 1.004 quilômetros são de estradas federais. As BRs 210 e 432 foram classificadas como ruins.

A pesquisa CNT aponta também que a reduzida qualidade das rodovias brasileiras eleva o custo operacional do transporte rodoviário, potencializa a ocorrência de acidentes, reduz o desempenho dos veículos e a qualidade do serviço prestado, causando, ainda, impactos indesejados ao meio ambiente.

Hoje, segundo o estudo, estima-se que seriam necessários R$ 57,08 bilhões para recuperar 71.609 quilômetros de rodovias em que a condição da superfície do pavimento foi classificada como desgastada, com trincas em malha, com remendos, com afundamentos, com ondulações e com buracos. Outros R$ 137,13 bilhões seriam necessários para adequação da capacidade das vias por meio de duplicações. E, ainda, R$ 98,33 bilhões para a construção e a pavimentação de 21.06 5 km.

DNIT – A Folha vem tentando obter uma resposta desde a semana passada com o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), em Roraima, Pedro Christ, mas ele, segundo uma funcionária do órgão, estaria viajando para Brasília e que retornaria ontem. A funcionária, ontem à tarde, orientou a reportagem a mandar o pedido de resposta por e-mail, o que foi feito, mas até o encerramento da matéria não houve resposta. (AJ)