Uma coletiva de imprensa feita agora pela manhã na Cidade da Polícia, no Bairro Canarinho, esclareceu o caso da grávida de gêmeos, ocorrido no dia 18 de novembro no Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth.
A Delegada Jaira Farias, titular do Núcleo de Proteção à Criança e Adolescente, informou que após o desfecho do inquérito policial, esclareceu que as quatro ultrassonografias feitas pela mulher foram periciadas pelo Instituto Médico Legal (IML), inclusive a realizada no Centro de Referência da Mulher, do Governo, e foram constatados erros nas três últimas.
Segundo a delegada, os exames mostraram má qualidade das imagens dos aparelhos e inabilidade dos médicos. O caso está sendo acompanhado pelo Ministério Público e pelo CRM (Conselho Regional de Medicina) que abriu procedimento administrativo investigatório e os profissionais podem responder civilmente.
“Dos quatro médicos que prestaram assistência direta ao parto cesáreo, sendo dois obstetras, um anestesista e um pediatra neonatal, todos reafirmam que havia apenas um bebê na barriga da paciente”, disse a delegada.
A delegada também informou que um dos exames foi feito em uma clínica de uma médica venezuelana ao custo de R$ 25 reais. A médica não foi encontrada pela polícia que investiga se o lugar era clandestino. “No entanto não foi constatado nenhum crime pois havia somente um bebê na barriga da mãe. O inquérito foi relatado e encaminhado à justiça”
A mãe, Ivana da Silva Figueiredo, de 40 anos, foi informado sobre o resultado do inquérito que também será encaminhado para a secretaria estadual de saúde para que o governo providencie a troca de aparelhos no centro de referência, no intuito de não ocorrer caso semelhante.
Veja parte da entrevista da delegada Jaira Farias:
O CASO – A história ganhou repercussão, após a mãe que fez vários ultrasons e que aguardava duas crianças, fazer denúncia sobre o possível desaparecimento de uma de suas filhas gêmeas, logo após o parto.