Os representantes dos Sindicatos de Policiais Civis, Militares e Bombeiros de Roraima se mobilizam juntamente aos demais sindicatos de todo o país contra a aprovação do Plano de Auxílio aos Estados e ao Distrito Federal e medidas de estímulo ao reequilíbrio fiscal.
A proposta, do Governo Federal, pretende estender por mais 20 anos o prazo de pagamento das dívidas dos estados. Como consequência seriam aprovadas ainda leis que aumentem as alíquotas previdenciárias de 11% para 14% e que vedam concursos públicos, promoções e aumentos salariais.
“A medida é uma espécie de congelamento. Pedimos que os nossos deputados votem contra esse projeto, pois seremos massacrados. Acreditamos que existem outras formas de resolver a situação sem que a nossa categoria seja prejudicada”, disse o presidente dos Sindicatos dos Policiais Civis do Estado de Roraima (Sindipol), José Nilton da Silva.
O projeto de Lei Complementar de nº 257/16 deve ser colocado em votação no dia 5 deste mês na Câmara Federal.
Um dos coordenadores da Associação dos Policiais e Bombeiros Militares de Roraima, Carlos Alberto da Costa Ramos, demonstrou indignação com a proposta em discussão. “Na verdade isso é uma forma do Governo Federal aumentar os impostos para que a arrecadação de verba seja melhor e com esse dinheiro pague as dívidas”, afirmou.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Civis Efetivos do Poder do Executivo do Estado de Roraima (Sintraima), Francisco Figueira, disse que a medida é um retrocesso para a categoria.
“Caso esse projeto seja aprovado, as consequências serão catastróficas para os servidores. Nós já temos uma perda pecuniária e nossas revisões salariais nunca se equivalem aos resultados da inflação”, disse Figueira.