Cotidiano

População carcerária recebe programa para emissão de documentos

Formatação de estrutura de identificação civil ocorre até esta sexta-feira, 27

Uma série de reuniões e treinamentos vem sendo realizadas no estado para a formatação de estrutura de identificação civil e emissão de documentos para o público carcerário. Os trabalhos ocorrem até esta sexta-feira, 27, com uma equipe técnica do programa Fazendo Justiça do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e  a parceria do Superior Tribunal Eleitoral (TSE).  

O coordenador do 4o Eixo do Programa Fazendo Justiça, Alexander Cambraia do Nascimento Vaz, afirma que o projeto é fruto de uma ação entre o CNJ e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento  (Pnud),  e tem por objetivo fazer coleta de biometrias para fins de emissão de documentação civil para a população prisional.  

“A documentação é fundamental para acesso a bens, documentos e serviços básicos como educação, transporte, saúde”, ressaltou.    

No primeiro encontro, realizado no prédio Administrativo do Tribunal de Justiça de Roraima, com a explanação do projeto para magistrados do Poder Judiciário, o juiz coordenador do Núcleo de Plantão Judicial e Audiências de Custódia, Jaime Plá, reforça a importância do projeto.  

“Há indígenas e imigrantes presos que não têm RG ou CPF e por isso não têm acesso a serviços básicos. Por isso esse projeto, com o cadastro biométrico e a produção de documentos de identificação civil, vem trazer mais dignidade a essas pessoas”.  

Serão realizadas ainda reuniões com a Seção Judiciária (SJ), a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc), o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o Instituto de Identificação Odílio Cruz (IIOC/RR) e com a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do estado de Roraima (Arpen) para implementar a ação. 

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