Cotidiano

População é resistente ao uso de máscaras, diz sociólogo

Máscaras são 90% eficazes contra o coronavírus

Apesar da obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção coronavirus em Roraima, o acessório ainda encontra alguma resistência por parte da população.

Usar uma máscara facial que cubra a boca e o nariz reduz a distância percorrida pela respiração em mais de 90%, reduzindo as chances de contaminação pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2) no ambiente de acordo com a Organização Mundial de Saúde.

Apesar da orientação e de inúmeras reportagens sobre o aumento de casos de coronavírus, a população continua relutante ao hábito de usar máscaras. De acordo com o sociólogo Paulo Racoski,mesmo com as confirmações que as máscaras são capazes de ajudar a limitar a propagação do vírus, ainda não se vê o hábito entre as pessoas.

Outra dificuldade que pode sugerir a falta do hábito é que há um tempo atrás, as máscaras eram recomendadas apenas para os casos confirmados e suspeitos da doença.

“A dificuldade de usar máscara é que as pessoas acreditam que é uma imposição das instituições governamentais, que não surgiu dos hábitos culturais e religiosos.  E como nós vivemos em um período de contextualização e distorção da realidade, as pessoas estão ajudando a passar a chamada Pós verdade e a Fake News. Houve vídeos em que relataram que as máscaras estavam contaminadas e que as pessoas não deveriam usar as de distribuição gratuita, isso afastou a vontade das pessoas de usarem a máscara”, explicou o sociólogo.

Uso das máscaras

De acordo com os pesquisadores, para evitar a propagação de fluidos, as máscaras devem ficar firmes no rosto e cobrir boa parte da face, inclusive para os lados. Além da máscaras caseiras, e seguir com outros cuidados, como lavar sempre as mãos, evitar ficar tocando olhos, bocas e nariz e manter cerca de 2 metros de distância de outras pessoas quando estiver na rua.