A necessidade do desenvolvimento sustentável para Roraima e para a Amazônia foi reiterada pelo senador Telmário Mota (Pros-RR), durante Sessão Deliberativa Remota (SDR) do Senado Federal, para tratar sobre a criação do Conselho Nacional da Amazônia Legal e prestar informações sobre o Plano de Combate ao Desmatamento na Amazônia. O evento aconteceu nessa terça-feira (14), em Brasília.
Nessa audiência pública, por videoconferência, realizada por solicitação do parlamentar roraimense, participaram ainda o presidente do Senado Federal, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP); vice-presidente da República, Hamilton Mourão.
Telmário reiterou a necessidade urgente de um programa de ação, que promova o desenvolvimento sustentável de Roraima e da Amazônia. “Caro general Mourão, eu o convidei para fazer esta apresentação porque nasci numa comunidade indígena, e conheço de verdade, a nossa realidade, que é dramática! Como é que pode um estado da federação, que é o estado de Roraima, não pertencer ao Sistema Interligado Nacional? Não são os povos indígenas que não querem, mas sim, ONGs que estão inventando dificuldades para colher facilidades”, disse Telmário, que também destacou o conhecimento do vice-presidente sobre a Amazônia, assim como a importância do papel das Forças Armadas na região.
Para o senador, é preciso olhar a Amazônia do ponto de vista que leve ao desenvolvimento sustentável, além de promover uma integração de forma responsável e legal.
O vice-presidente da República reconheceu o potencial e as carências de Roraima, como por exemplo, a questão energética. “Quero agradecer as palavras do senador Telmário Mota e as suas observações em relação à situação do estado de Roraima, que são de extrema importância. Um estado não integrado à energia elétrica do restante do país e que tem uma dificuldade nessa integração, e que ao mesmo tempo, tem um potencial muito grande”, destacou Mourão.
Hamilton Mourão fez uma apresentação muito rica em informações e bastante objetiva sobre a Amazônia, defendendo a atuação do Conselho Nacional da Amazônia Legal, do qual é presidente, mas lamentou os obstáculos para a efetividade das ações do órgão.