Cotidiano

Preço do gás de cozinha terá novo reajuste, sem previsão para Roraima

Como se não bastasse a elevação do valor da gasolina e do imposto das bebidas, o consumidor brasileiro terá arcar com mais um aumento no preço. Dessa vez, o gás de cozinha será reajustado. Essa semana, a Petrobras reajustou o preço do gás liquefeito de petróleo (GLP, gás de cozinha) vendido em botijões maiores de 13 quilos e a granel.

Conforme o Sindicato da Empresas Distribuidoras de GLP (Sindigás), o aumento cobrado nas refinarias será de no máximo 5%, variando apenas no ponto de entrega do produto. Este é o segundo reajuste em menos de um ano. O primeiro, em setembro, foi de 12%.

Apesar disso, o repasse para o preço final será livre para todas as distribuidoras e revendedoras do País. Em Roraima, tanto a Fogás quanto a Amazongás, empresas do segmento que operam no Estado, não confirmaram reajuste. Atualmente, o preço cobrado pelo botijão de 45 quilos é de R$250,00.

Apesar das distribuidoras não confirmarem o aumento, a notícia preocupa os donos de bares e restaurantes. “Esse ano, as coisas estão bem mais complicadas.

Além do preço das bebidas e alguns itens de alimentação, aumentar o valor do gás seria ainda mais prejudicial para o comércio. Nós esperamos que as distribuidoras não façam esse aumento, do contrário, vai complicar bastante”, comentou a dona de restaurante, Flávia Dias.

Em relação às botijas menores de 13 quilos, o preço se mantém inalterado. O produto já havia sido reajustado pela estatal em agosto desse ano, após 13 anos de congelamento no valor de vendas pelas refinarias da estatal. Atualmente, o botijão de 5 quilos está sendo cobrado a R$32,00, de 8 quilos a R$ 44,00 e o de 13 quilos a R$58,00.

“No início, todos os clientes, sem exceção, reclamaram desse aumento. Infelizmente é um problema que afeta a todo mundo, e não é só no preço do gás. Eu costumo atender a grandes instituições privadas e esse final de ano, por conta da crise, vou ter uma queda nas vendas de 40%, porque muitas dessas entidades não realizarão as confraternizações de final de ano. Eles alegam redução de custos. Ou seja, é um problema que vai muito além do preço”, disse a dona de distribuidora no bairro Dos Estados, zona Norte, Kris Leite. (M.L)