Em 2016, a Secretaria Estadual de Gestão Estratégica e Administração (Segad) vai funcionar no prédio, onde atualmente funciona o ‘Boa Vista Shopping’, no bairro 31 de Março.
Conforme o Governo do Estado, devido à inviabilidade comercial do local, em negociação com a Associação das Empresas do ‘Boa Vista Shopping’, houve recentemente rescisão do termo de permissão de uso e notificação para desocupação do imóvel, o que deve ocorrer até o fim do ano.
BOA VISTA SHOPPING
O prédio, que pertence ao Governo do Estado, vinha sendo utilizado pelos estabelecimentos comerciais de maneira gratuita. Segundo o Governo, no entanto, atualmente o local está comercialmente inviável, principalmente a partir da construção de dois novos grandes shoppings em Boa Vista, pois, muitas empresas que ocupavam o ‘Boa Vista Shopping’ migraram para os novos empreendimentos.
No momento, dos 37 espaços existentes, apenas seis lojas estão em funcionamento, e cinco estabelecimentos ocupados por profissionais liberais. Devido a isso, a associação que administra o shopping vinha relatando sérias dificuldades financeiras em razão da maioria das lojas não estar alugada.
Embora a lei e o termo permitam que a desocupação ocorra em até 30 dias, foi negociado com a associação para que a desocupação ocorra até o dia 31 de dezembro deste ano totalizando 120 dias.
“Além disso, sensível à situação de dívidas da associação, o Governo se propôs, a assumir as despesas com energia elétrica, limpeza e vigilância do imóvel até a desocupação”, explicou o secretário estadual de Gestão Estratégica e Administração, Frederico Linhares, ao ressaltar que após a desocupação do prédio, a Segad realizará reparos na estrutura para, posteriormente, começar a mudança.
Inicialmente, a desocupação do imóvel refere-se apenas à associação, podendo o Estado dialogar individualmente com cada lojista para encontrar soluções individuais para cada caso.
ALUGUEL
O secretário enfatizou que o Governo paga aluguel para diversas unidades, cujo total desembolsado mensalmente, apenas com a Segad, ultrapassa os R$ 60 mil. “Este recurso público poderia estar sendo canalizado para outras ações de Governo em prol da população”, pontuou.
Com informações da Secom