Quem frequenta a orla de Caracaraí, município a 155 quilômetros da Capital pela BR-174, região Centro-Sul do Estado, corre risco iminente. É que parte do acostamento à beira do Rio Branco está cedendo. O ponto mais crítico das rachaduras fica sob o Restaurante do Capacete. As rachaduras na mureta e o afundamento nas calçadas são visíveis e o prédio ameaça desabar.
A área é de turismo e uma das mais movimentadas do município. O prédio, que é de responsabilidade da prefeitura, foi concedido a um empresário local. O restaurante está sem energia elétrica e não funciona desde o ano passado, quando as rachaduras começaram a aparecer.
“É um perigo, pois o prédio pode cair porque fica à beira do rio e as rachaduras aumentam cada vez mais. As autoridades competentes bem que poderiam interditar toda a área, pois a qualquer momento, pode acontecer uma tragédia”, alertou o comerciante Josemar Caetano, de 57 anos, morador da avenida Doutor Zanny, no Centro.
O restaurante fica exatamente à beira do rio, sobre um barranco que pode desmoronar. A contenção feita com pedras não está suportando mais o peso do prédio.
Moradores temem que toda a construção desabe com a chegada das chuvas. O prédio faz parte da orla, que foi inaugurada em 15 de março de 2009. É um dos locais mais frequentados pelos moradores e visitantes.
O complexo é um atrativo importante para a cidade. O local possui barracas de alimentação, parquinho para crianças, campo de futebol society, vendedores ambulantes e o restaurante, que está interditado. No Portal da Transparência consta que a obra saiu após convênios firmados entre a Prefeitura de Caracaraí e Governo Federal. Entre 2007 e 2013, as duas etapas da orla consumiram R$ 7.260.100.
PREFEITURA – A Folha tentou várias vezes contato telefônico com a Prefeitura de Caracaraí, mas não obteve êxito. As ligações chamaram até cair. (AJ)