Cotidiano

Prefeitura aguarda prorrogação de programa

Caso médicos não sejam reposicionados, Prefeitura diz que está preparada para enfrentar situação

Com menos de um mês para o fim do programa Mais Médicos, lançado em 2013 pelo Governo Dilma (PT), a União ainda não publicou o edital de reposição dos profissionais para o projeto. Embora o fato esteja preocupando gestores municipais de todo o País, a Prefeitura de Boa Vista diz estar preparada para o atendimento à população, caso o programa seja descontinuado.

Segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM), em contato com a área responsável pela coordenação do programa no Ministério da Saúde (MS), a informação é de que os editais devem sair, mas não há uma data concreta. O único edital publicado até o momento, pelo Governo Federal, se refere aos médicos intercambistas individuais, ou seja, profissionais estrangeiros ou brasileiros formados no exterior.

A Prefeitura de Boa Vista afirmou que possui 62 médicos dos programas da União. “Dentre eles, os médicos intercambistas já realizaram o registro no município e também no Ministério da Saúde, por meio do Sistema de Gerenciamento de Programas (SGP/MS), efetivando a prorrogação de permanência deles por mais 3 anos”, destacou.

A gestão municipal informou ainda que, no momento, não está preocupada com a descontinuação do programa. “A Prefeitura não considera um motivo para preocupação, já que o município conta ainda com um quadro de médicos concursados e também do último seletivo promovido, além dos profissionais intercambistas”, concluiu.

PROGRAMA – De acordo com o Ministério da Saúde (MS), o Mais Médicos foi lançado em 8 de julho de 2013 pelo Governo Dilma, com a meta de suprir a carência de profissionais nos municípios do interior e nas periferias das grandes cidades brasileiras, com o objetivo de levar 15 mil médicos para as áreas onde faltam profissionais.

DADOS – O MS informou ainda que, atualmente, 4.068 municípios e 34 distritos sanitários especiais indígenas são beneficiados pelo programa. São 18.240 médicos da Atenção Básica que atuam em regiões classificadas como prioritárias: áreas com percentual elevado de população de extrema pobreza, baixo índice de desenvolvimento humano e regiões muito pobres. (B.B)