Depois de passar por 46 cidades pelo Brasil, a Tocha Olímpica volta para o Hemisfério Norte no dia 18 de junho, aterrissando em Boa Vista, a única capital acima da Linha do Equador a receber o maior símbolo dos jogos olímpicos.
Conforme a Prefeitura, a tocha fará um roteiro tipicamente amazônico, com passagens pelo ar, terra e água. Pelas mãos do homem pássaro, Luigi Cani, ela chegará de paraquedas na Comunidade Indígena de Campo Alegre, zona rural de Boa Vista, onde será recepcionada por 100 arqueiros indígenas e um ritual da dança parixara. Uma índia macuxi vai conduzir a tocha, representando as oito etnias presentes no Estado.
Depois disso, o fogo olímpico seguirá para a área central da cidade, onde retoma o revezamento na Praça das Águas, um dos cartões-postais da capital. Serão percorridos 32 quilômetros, com uma passagem de barco pelo Rio Branco. O passeio pelas águas termina na Orla Taumanan e o desembarque contará com a apresentação de vários artistas locais.
Após isso, a chama olímpica seguirá percorrendo várias ruas e avenidas e os 155 carregadores passarão por vários pontos turísticos, de monumentos históricos a praças importantes. Segundo a Prefeitura, o esporte será o ponto alto da chegada da tocha à Vila Olímpica Roberto Marinho, com a disputa das miniolimpíadas.
Do centro aos bairros mais afastados, os moradores poderão ver de perto a Tocha Olímpica, que encerra sua passagem por Boa Vista na Praça Fábio Marques Paracat, onde encontrará a fogueira do Arraial Boa Vista Junina.
Com informações da Prefeitura de Boa Vista.