Em resposta a matéria “Sindicato denuncia que municípios do interior estão sem ambulância”, publicada na Folha Impressa desta sexta-feira, dia 2, a assessoria de comunicação da Prefeitura de Bonfim afirmou, por meio de nota, que o uso de ambulâncias do Samu no município segue os parâmetros preconizados pela regulação do Estado.
Atualmente, o município dispõe de duas ambulâncias que atendem aos postos de saúde e o hospital estadual; Elas também fazem a transferência de pacientes para a capital, caso haja a necessidade.
A Prefeitura informou ainda que uma terceira unidade móvel encontra-se na vila São Francisco, em razão da região ser considerada de difícil acesso, e que outras duas ambulâncias devem ser entregues em breve, atendendo as vilas Esperança e Vilhena.
“A remoção dos pacientes é feita por meio de trabalho descentralizado da média complexidade. A atenção básica nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e o trabalho de média e alta complexidades, é realizado pelo Samu e Centros de Atenção Psicossocial (Cap’s), uma vez que possuem verbas específicas para esses atendimentos”, completou.
A nota relembra que o Samu é um serviço que deve ser oferecido obrigatoriamente pelos municípios. A regulação é tripartite, ou seja, com o governo federal sendo responsável por 50% do recurso e estado e município com 25% cada.
“Em Bonfim, por exemplo, o hospital que é administrado pelo Estado, solicita uma ambulância do Samu e o médico regulador leva o paciente para o hospital. Lá, ele aguarda o médico do Estado fazer a estabilização do paciente. Enquanto isso, o médico regulador já vai conversando com o médico regulador que está em Boa Vista. A partir desse contato vai ser definido se haverá remoção do paciente para a capital. Temos que obedecer às ordens da regulação do Estado. O transporte é nosso, os técnicos de enfermagem e os motoristas também são, porém o serviço de autorização de remoção de paciente é da regulação do Estado”, finalizou.