Cotidiano

Prefeitura empossa 36 médicos que atuarão nas unidades básicas de saúde

Na manhã de ontem, 20, no Palácio 9 de Julho, bairro São Francisco, 36 médicos classificados no último concurso público da Secretaria Municipal de Saúde (Smsa), realizado este ano, foram empossados. Ao todo, são 17 clínicos gerais e 19 pediatras, que atuarão nas unidades básicas de saúde e no Hospital da Criança Santo Antônio.

A prefeita de Boa Vista, Teresa Surita (PMDB), disse que a convocação por concurso representa um avanço na saúde. “Alcançar nossa meta é um trabalho diário e acredito que em pouco tempo, com essas contratações, poderemos oferecer uma saúde ainda melhor para a população roraimense”, destacou.

O secretário municipal de saúde, Rodrigo Jucá, afirmou que os médicos empossados trabalharão nas unidades de saúde de Boa Vista. “Os profissionais atuarão principalmente no Hospital da Criança, mas não exclusivamente. Ao mesmo tempo em que esses médicos vão entrando em atividade, atenderemos a demanda da população. É algo que valoriza a categoria e melhora o atendimento à sociedade”, acrescentou.

Segundo ele, o concurso era um anseio da gestão e da classe. “Finalmente conseguimos concluir o concurso dos médicos, que era aguardado tanto por nós como pelos profissionais. É algo que aproxima o vínculo entre médico e a Prefeitura, assim como com a população, que vai ganhar muito com isso”, disse.

OBRAS – Teresa Surita lembrou que o Hospital da Criança passa por uma reforma, que deve ser concluída no próximo ano. “Os novos blocos da unidade devem ficar prontos nos próximos meses. Além disso, durante a gestão, pretendemos construir unidades básicas de saúde nas áreas carentes de atendimento”, informou.

Segundo a prefeita, a construção de novas unidades de saúde vai contribuir para a diminuição da demandano Hospital Geral de Roraima e no Hospital da Criança. No entanto, a falta de recursos tem sido um obstáculo. “Conforme a nossa condição financeira, iremos construir mais unidades de saúde e realizar outros concursos.

Por enquanto estamos contendo gastos devido à crise financeira. Mas acredito que até meados do próximo ano a situação se normalize e a gente possa fornecer atendimento às regiões que mais precisam”, concluiu. (B.B)