O presidente do Jockey Club Roraimense (JCR), Fábio Martins, reforçou que o clube não pode mais funcionar em área urbana. O advogado esteve no Agenda da Semana, programa da rádio Folha FM, neste domingo (02), em réplica às denúncias de integrantes do clube.
A manifestação do advogado ocorreu para contar o seu lado diante das denúncias sobre a venda irregular do clube e de áreas que compunham a associação. Segundo ele, há uma parceira com uma empresa privada responsável por transformar o atual terreno do Jockey, de 25 hectares, em área habitacional enquanto constrói um novo clube a 26km de Boa Vista, de 50 hectares.
A decisão de firmar parceira teria ocorrido por conta de denúncias dos moradores próximos ao clube, além do local não ter mais condições para grandes eventos e nem dinheiro em caixa para se retirar do ponto por conta própria.
“A questão da cidade ter avançado é natural. Quando o Jockey foi criado, aquilo era área rural praticamente e bem distante da cidade, que era o Centro, naquela época. Nós temos recebido [denúncias]. Eu fiz a última vaquejada no Jockey Club em 2014 […] os vizinhos que ficaram próximos vieram dizer para mim: ‘para isso aqui, eu não aguento, amanhã eu vou trabalhar'”, explicou Martins.
Outra motivação teria sido a interdição da Vigilância Sanitária e a obrigatoriedade da Justiça em que o clube saia da zona urbana. No entanto, os donos de baias e outros que auxiliam no trato dos animais tem resistido a sair do local.
Fábio Martins também comentou sobre a situação do Jockey Club, sobre o novo projeto de clube e as ações judiciais que têm se noticiado. Todas essas informações estão na entrevista, disponível no YouTube. Assista!