O estado de Roraima registrou o abate de 20.875 mil cabeças bovinas para consumo somente no primeiro trimestre de 2023. Em janeiro foram abatidos 6.935 animais, em fevereiro foram 6.217 e em março, 7.705, segundo os dados segundo do serviço de inspeção da Aderr (Agência de Defesa Agropecuária do Estado de Roraima).
Além desses números, a agência categorizou os municípios com maiores números de animais guiados para abate. O município de Mucajaí registrou 5.311 bois, depois Iracema com 2.753 e o Cantá com 2.389. Os municípios de Bonfim, Rorainópolis, Caracaraí, Alto Alegre e Caroebe guiaram entre 1.400 a 1.900 cabeças. Já em São João da Baliza, Amajari, São Luiz do Anauá e Boa Vista, foram menos de 700 animais.
O presidente da Aderr, Marcelo Parisi, destacou que o mês de março teve o maior número de cabeças para abate devido às atuais condições para o desenvolvimento da pecuária no estado, principalmente das campanhas contra a febre aftosa, que têm obtido sempre porcentagem próximas a 100% de animais imunizados.
“O resultado são produtos e subprodutos de qualidade, que garantem a segurança alimentar dos consumidores roraimenses e conquistam acesso a mercados externos”, ressaltou Parisi.
O desenvolvimento também é visto em Normandia, Pacaraima e Uiramutã, que não registam abate porque são produtores de bezerros. Conforme a Aderr, os municípios fornecem grandes quantidades de bovinos para as cidades onde ocorrem os abates, como Mucajaí, que trabalha principalmente com a engorda e concentra o maior rebanho local.