Cotidiano

Problemas atuais não estão vinculados a investigação da PF

O abastecimento de alimentos nas escolas estaduais foi alvo de ações da Operação Tântalo, executada pela Polícia Federal nesta terça-feira, 4

O Governo do Estado informou no início da tarde desta terça-feira, 4, atual dificuldade com o abastecimento da merenda não tem vínculo com a Operação Tântalo, deflagrada no período da manhã pela Polícia Federal (PF), e que vai contribuir com as investigações.

Por meio de nota, a Administração Estadual, esclareceu que a previsão orçamentária da merenda escolar para este ano é de R$ 12,1 milhões, enquanto que o recurso do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) é de R$ 7,1 milhões. “O recurso é insuficiente para atender a demanda e o Estado é obrigado a complementar com recursos próprios”, completou.

Ainda segundo o Governo, a dificuldade no fornecimento da merenda acontece hoje em decorrência das dificuldades financeiras que o Estado enfrenta e os sucessivos bloqueios judiciais para pagamentos de duodécimo aos demais poderes.

A nota ressalta ainda que na gestão anterior, a merenda era terceirizada e fornecida em caixas térmicas. Isso gerou muita reclamação e denuncia de entrega de comida estragada. Como solução, o Estado decidiu optar pela regionalização da merenda fornecida às unidades de ensino.

“O governo atual efetivou a Lei 979/2014, que instituiu o Programa de Regionalização da Merenda Escolar. As cozinhas das escolas foram revitalizadas para produzirem a merenda dos alunos, tendo maior participação da Associação de Pais e Mestres (APM). Com a regionalização, a quantidade de itens alimentícios aumentou, incluindo frutas, legumes e paçoca”, salientou.

O Governo encerrou destacando que além de melhorar qualidade da merenda, tornando-a mais saudável, a regionalização contribuiu para o fomento da agricultura familiar que ganhou espaço para fornecer itens para a merenda da Rede Estadual de Ensino.