Cotidiano

Professor acusado de assediar crianças é denunciado pelo MPRR

De acordo com a denúncia, os crimes começaram a ser praticados em 2017 quando as vítimas tinham 09, 10 e 11 anos de idade

Um professor de robótica de 26 anos, está preso por suspeita de ter praticado crimes sexuais contra três crianças. O Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR) ofereceu denúncia ao judiciário, na última sexta-feira, 30 de abril.

De acordo com a denúncia oferecida pela Promotoria de Justiça Especializada em Crimes Contra Dignidade Sexual de Crianças e Adolescentes, os crimes começaram a ser praticados em 2017 quando as vítimas tinham 09, 10 e 11 anos de idade.

As investigações comprovaram que o acusado se fazia valer da relação professor/aluno e da atividade de vendedor de uma loja de informática para estabelecer contato com as crianças via redes sociais e iniciar conversas de cunho sexual.

O professor insistia na amizade com as crianças e solicitava fotos do corpo, como rosto e abdômen. Em um dos casos, se utilizando da preferência da vítima por jogos online, o acusado conseguiu conquistar a confiança da criança que enviou, por diversas vezes, fotos e vídeos de suas partes íntimas. Além disso, também foi constatado que o acusado enviava conteúdo pornográfico para o menino.

O Promotor de Justiça José Rocha Neto afirma que é de extrema importância que os pais estejam sempre atentos ao comportamento dos filhos e aos conteúdos acessados nos meios digitais.

“Durante o isolamento social proporcionado pela pandemia da Covid-19, tem sido comum que as crianças passem a utilizar mais frequentemente os recursos tecnológicos, o que tem ocasionado a ocorrência de vários crimes. No entanto, a internet não é terra sem lei e as instituições policiais e o Ministério Público possuem mecanismos de investigação capazes de encontrar criminosos que pensam se esconder atrás de computadores”, ressaltou o Promotor de Justiça.

O MPRR denunciou o acusado por aliciar, assediar, instigar ou constranger criança, por qualquer meio de comunicação, com fim de praticar ato libidinoso, e também pelo crime de estupro de vulnerável. Caso seja condenado, as penas podem chegar a 18 anos de reclusão. O professor encontra-se preso preventivamente.