Cotidiano

Professores da UFRR farão expedição no Baixo Rio Branco

Objetivo é traçar a realidade socioambiental das 16 comunidades ribeirinhas da região; Viagem será realizada em julho

Professores do Programa de Pós-Graduação do curso de Geografia da Universidade Federal de Roraima (UFRR) farão, na segunda quinzena de julho, uma expedição no Baixo Rio Branco, em Roraima. O objetivo é traçar um dossiê geográfico da realidade das 16 comunidades ribeirinhas da região.
Segundo o professor e organizador da expedição, Antônio Rezende Veras, a visita também servirá para fazer uma avaliação geográfica de toda a extensão da área. “Vamos fazer um dossiê que vai mostrar a realidade socioambiental das famílias, considerando o cotidiano, como está a questão da saúde e da educação e propor políticas públicas voltadas para essas comunidades”, explicou.
Conforme ele, a viagem, que deve durar em torno de 15 dias, contará com a participação de 25 profissionais, incluindo professores e mestrandos do curso de Geografia, que visitarão as comunidades ribeirinhas de Santa Maria do Boiaçu, Santa Maria Velha, Sacai, Terra Preta, Lago Grande, Canauni, Cachoeira, Caicubi, Panacarica, Remanso, Floresta, Itaquera, Samauma, Xixuau, Dona Cota e São Jorge. “Ao final, pretendemos concluir o dossiê para mostrarmos um pouco da situação em que se encontram essas comunidades”, disse o professor.
A novidade da expedição ficará por conta do auxílio de drones, um veículo aéreo não tripulado que fará o mapeamento de toda a região. A UFRR será a primeira universidade do País a utilizar a tecnologia em viagens desse tipo. “A previsão é que recebamos dois drones, que serão utilizados para fazer o mapeamento das 16 comunidades. Hoje, somente aviões ou imagens de satélite fazem isso, mas são extremamente caros. Se for possível levarmos os drones, faremos uma expedição de primeira linha”, destacou.
De acordo com Veras, o custo da viagem gira em torno de R$ 50 mil, oriundos de recursos da própria universidade. “É um custo baixo, tendo em vista a profundidade e o tempo da expedição. Queremos envolver outros professores ainda, mas vai depender da necessidade do trabalho específico que faremos”, pontuou. (L.G.C)