Como forma de apoiar os professores indígenas e não indígenas da educação básica do Estado, além de buscar uma aproximação e apoio da sociedade, os docentes da Universidade Federal de Roraima (UFRR) decidiram realizar atividades na Praça do Centro Cívico, onde acontece a mobilização dos grevistas do Estado.
O Comando Local de Greve (CLG) montou um estande na Praça Centro Cívico e permanecerá no local por tempo indeterminado. A primeira atividade de mobilização hoje foi a distribuição de lanche solidário. A atividade é para integrar os profissionais federais e estaduais acampados em praça pública.
A ‘UFRR na Praça” também ocorrerá na terça-feira, às 15h30. Já na quarta-feira (26) e na sexta-feira (28), a programação inicia às 9h. No último dia, a manifestação será em sintonia com a marcha nacional promovida pelo comando nacional de greve.
PROGRAMAÇÃO
Embora conte com diversas atividades políticas, formativas, solidárias e até culturais, o calendário dessa semana discutido e aprovado na última reunião do comando, foi planejado, sobretudo, em virtude da realização da mobilização na Praça.
Amanhã (25), os professores realizam a atividade “Greve Itinerante”, no CCT. A proposta é apresentar as pautas de reivindicações, abordar os atuais acontecimentos da greve e, sobretudo, chamar os profissionais para unificar a luta.
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No dia 26, os professores federais se reúnem para a assembleia geral, o auditório Alexandre Borges será palco dos debates e das novas definições da greve.
A semana encerra no dia 28, com atividade na praça pela manhã e no fim da tarde, 18h30, mesa de debate sobre ‘a crise econômica mundial e educação’, no salão do DCE/UFRR.
MOÇÃO DE REPÚDIO
O Comando Local de Greve da UFRR publicou moção de repúdio contra a decretação de ilegalidade da greve dos professores da educação básica do estado de Roraima na semana passada. O documento foi aprovado por unanimidade em assembleia geral da categoria no dia 18.
A solidariedade e total apoio ao movimento de greve dos professores da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Roraima foram os motivos que levaram os docentes da UFRR manifestar publicamente quanto à questão impetrada pelo Estado.
De acordo com a moção do CLG, “o ataque jurídico é uma forma intransigente de recusar o diálogo com os professores, além de tentar intimidar os trabalhadores(as), que estão reivindicando legitimamente seus direitos. Esta postura demonstra total incoerência de um governo que promete ser do povo, porque não reconhece a importância da Educação, como o único caminho para se promover desenvolvimento com justiça social”.
