Cotidiano

Profissionais de saúde denunciam falta de EPIs nos hospitais

Profissionais denunciam que Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como luvas, máscaras cirúrgicas e até capotes estão em falta nos hospitais públicos de Roraima

Em meio à pandemia do novo coronavírus, profissionais de saúde denunciam que equipamentos de proteção individual (EPI), como luvas, máscaras cirúrgicas e até capotes estão em falta nos hospitais públicos de Roraima.

O presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem (Sindprer), Melquisedek Menezes, todos os dias são recebidas inúmeras denúncias relacionadas a falta de EPIs nas unidades de saúde da capital e do interior.

“Nós já protocolamos tanto na Secretaria de Saúde, quanto na Casa Civil para que tenhamos um posicionamento sobre essa situação, os profissionais estão trabalhando sem os equipamentos adequados e quando tem é racionado”, relatou.

Ainda segundo Menezes, os equipamentos foram um dos principais itens solicitados pelo sindicato durante a greve da enfermagem que ocorreu em dezembro de 2019.

“No nosso acordo de greve, o primeiro item relacionado é melhores condições de trabalho por que isso vai beneficiar não só o trabalhador, mas principalmente o paciente. A gente espera nesse momento que a linha de frente da categoria, e que os gestores compreendam o que é saúde pública. 97% da população roraimense usa o sistema, e a categoria tem feito o seu melhor, e as autoridades precisam fazer a parte deles também”, pontuou.

De acordo com o Sindicato dos Médicos de Roraima (Simed), a falta de equipamentos de proteção nos hospitais é crônico, porém, segundo eles, as autoridades tem se empenhado em resolver a questão.

“Nesse momento de pandemia não é uma situação especifica de Roraima. Porém existe certamente dificuldade na solução, acreditamos que exista sim um esforço por parte dos gestores em solucionar essa demanda, com quem falamos houve empenho em ouvir as demandas e acreditamos que estão trabalhando para isso seja sanado”, informou o Simed.

OUTRO LADO – A FolhaBV entrou em contato com o Governo do Estado e com a Prefeitura de Boa Vista e aguarda retorno.