No próximo dia 2 de abril, o mundo inteiro se volta para importância da conscientização do autismo, uma doença mais comum do que se imagina, tendo seus primeiros sintomas geralmente na infância. Para os profissionais da educação municipal, a semana já começou com debates e palestras acerca do tema “Autismo na Escola”.
Estiveram presentes conduzindo as palestras e a mesa redonda alguns profissionais como a neuropediatra e professora do curso de Medicina da Universidade Federal de Roraima, Charlote Buffi, e o terapeuta ocupacional, Márcio Nascimento. Os demais profissionais são do Centro Municipal Integrado de Educação Especial: fisioterapeuta, psicólogo, fonoaudiólogo e pedagogo.
Esta é a abertura de uma série de atividades que devem ocorrer nas escolas municipais nos próximos dias. Participam gestores, coordenadores pedagógicos, professores do Atendimento Educacional Especializado, cuidadores escolares e os professores titulares que lidam com o público.
O município atende cerca de 50 crianças diagnosticadas com autismo. A estrutura da rede municipal é propícia para atender todos os 476 alunos com algum tipo de dificuldade educacional matriculados. Ano passado, a secretaria conseguiu equipar as salas de recursos multifuncionais em 100% das escolas urbanas. Além disso, crianças com necessidades de acompanhamento integral são encaminhados para intervenção do Centro Municipal de Educação Especial.
As unidades dispõem de profissionais capacitados para o atendimento especializado. É o caso da professora Jeanne Marina, que lida diariamente com todos os tipos de alunos especiais na Sala de Recurso da Escola Municipal Isete Evangelista Albuquerque, no bairro Asa Branca.
“Quando nos capacitamos conhecemos toda a teoria, mas a prática é um aprendizado ainda maior. Aprendemos a lidar com o autista, percebemos que cada caso é um caso a ser estudado. Existem vários tipos, situações, e temos como prioridade o conhecimento da realidade familiar também”, declarou Jeanne.
DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO
Celebrado em 2 de abril, foi criado pela Organização das Nações Unidas para a sensibilização. Segundo especialistas, acredita-se que a doença atinja aproximadamente 70 milhões de pessoas em todo o mundo, afetando a maneira como os autistas se comunicam e interagem com a sociedade. Somente no Brasil, são mais de 2 milhões de casos estimados.
Com informações da Prefeitura de Boa Vista.