O Dia do Farmacêutico é comemorado em 20 de janeiro no Brasil, quando se celebra o aniversário da Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF), fundada em 1916. Esta data homenageia o profissional que é responsável pela promoção da saúde e bem-estar das pessoas e uso racional de medicamentos.
Para a farmacêutica e bioquímica, Paula de Cássia, o trabalho é importante por facilitar a compreensão dos pacientes em relação às receitas e controle de medicações. Ela relata que a principal dificuldade enfrentada no meio farmacêutico é o aumento na demanda de receituário, o que ocasiona uma maior atenção na hora de auxiliar o consumidor.
“O farmacêutico tem um papel muito importante com a população, que é de esclarecer o que é passado pelo médico. Então, a gente tira as dúvidas, mostra como é usado o fármaco, o que pode, o que não pode. Principalmente agora no período da pandemia, com o aumento de casos da Covid-19 e gripe, muitos pacientes utilizam a medicação errada e a gente tá lá pra orientar”, ressaltou a farmacêutica.
Os profissionais estão na linha de frente das pesquisas das vacinas e de outros medicamentos e produtos para o suporte no atendimento aos pacientes, e consequentemente da pandemia. Eles são encarregados de supervisionar, inspecionar e acompanhar todas as etapas de fabricação de medicamentos, com o propósito de garantir a documentação adequada e os registros dos sistemas de qualidade.
Para a presidente do Conselho Regional de Farmacêuticos de Roraima (CRF/RR), Bianca Crispim, sem a participação deste profissional, a fabricação das vacinas contra a Covid-19 e outras doenças não poderia ocorrer. O profissional é fundamental para que os imunizantes cheguem aos brasileiros com as especificações mínimas necessárias para garantir a segurança e a eficácia.
“Ele é o único que participa de todas as etapas da cadeia dos medicamentos, e algumas delas somente podem ocorrer sob a supervisão técnica. A responsabilidade técnica pela produção das vacinas e de outros medicamentos é função privativa do farmacêutico”, disse a presidente.
Para o conselheiro federal de farmácia por Roraima, Adônis Mota, toda a responsabilidade desses profissionais deve ser apoiada com condições de trabalho adequadas.
“É um direito básico dos farmacêuticos a garantia do trabalho saudável, que não gere adoecimento ou estresse, já que as atividades interferem diretamente na saúde da população”, ressaltou Motta.
Ele também defende o apoio do legislativo às causas da Farmácia acompanhado de outros conselheiros do Brasil. Para ele, ajudar a divulgar o trabalho e a importância do profissional à saúde, apoiar os projetos de lei que podem garantir remuneração justa, jornada e condições de trabalho compatíveis, respeito à autoridade técnica, são essenciais, o que reflete diretamente na qualidade de atendimento da sociedade.