Cotidiano

Programa já tem 226 casais inscritos para casamento coletivo em 28 de abril

Inscrições gratuitas para casamento comunitário vão até sexta-feira, na Setrabes, programa destinado a pessoas de baixa renda

Termina nesta sexta-feira, 17, o prazo para que casais interessados façam o pedido para participar do programa “Caravana do Amor”, um casamento comunitário para 300 casais que será realizado no dia 28 de abril, no Parque Anauá, localizado no bairro dos Estados, zona Norte. Conforme a Secretaria do Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes), 226 casais já se inscreveram.

Os interessados devem ir até a sede da Setrabes, na Avenida Mário Homem de Melo, 2310, Mecejana, em horário comercial, com os documentos pessoais para preencher um formulário que posteriormente será encaminhado para a Defensoria Pública, onde o processo será concretizado. A inscrição é gratuita.

O evento é destinado a pessoas de baixa renda e que não têm condições de pagar pelo processo. Conforme o Governo do Estado, essa foi uma demanda que chegou por meio das igrejas, Defensoria Pública e dos cartórios. Então foi feita uma parceria entre os órgãos, incluindo o Tribunal de Justiça e o Ministério Público, que culminou na isenção da taxa mínima cobrada em cartório para quem quer oficializar a união, que é de R$ 140.

Os organizadores estimam reunir mais de mil pessoas no evento incluindo familiares dos casais, das testemunhas e dos amigos. O governo já anunciou que pretende dar continuidade ao programa, inclusive levando para o interior do Estado.

Um dos participantes do programa, Ítalo Loureto, disse que essa oportunidade ele não vai desperdiçar. “No meu caso e da minha futura esposa, por exemplo, sempre faltou tempo para ficarmos esperando na fila do cartório. Já estamos há três anos juntos e a gente sempre quis isso. Então não podemos deixar escapar essa chance, até porque é sem custo”, comentou.

A estudante e companheira de Ítalo, Aline Alves informou que o casal adiava o casamento há meses. “A gente sempre dizia que ia ao cartório, mas nunca conseguimos ir. Deixávamos sempre para o próximo mês e nunca dava por conta do processo burocrático e também da falta de recursos. Agora, com tudo facilitado, a gente vai aproveitar”. (B.B)