Em Roraima, 218 empresas nos setores de indústria e comércio foram beneficiadas por meio da iniciativa de estudantes de nível superior, que ao aplicarem boas ideias trouxeram desenvolvimento em empreendedorismo para o estado. O Programa de Bolsa de Inovação Tecnológica (BITERR) do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), trouxe a oportunidade de revelar esses talentos que contribuem principalmente para o desenvolvimento da área tecnológica.
O projeto que é executado desde 2019 e acontece todos os anos, tem como objetivo aproximar a comunidade acadêmica de micro, pequenas e médias empresas através de conhecimento aplicado e produtivo, financiando bolsas de R$ 500 à 18 estudantes, além de R$ 200 aos professores que farão o trabalho de orientação dos projetos.
Humberto Breno Albuquerque, estudante de engenharia elétrica da Universidade Federal de Roraima e um dos vencedores do BITTER 2018, falou sobre a experiência na oportunidade de pôr em prática o projeto de fogão portátil alimentado por energia solar.
Conforme ele, a ideia levou em consideração os custos financeiros, segurança, portabilidade e economia para a empresa. “O protótipo sugere a substituição dos fogareiros a gás utilizados em passeios na natureza e atende 4 quesitos de benefícios à empresa envolvida.
Karina Almeida, gerente de educação e inovação do IEL, explica que já foram atendidos 222 alunos de diferentes instituições que enxergaram dificuldades e melhoria em serviços teológicos.
“Através da publicação de um edital são feitas as inscrições dos projetos nas áreas de interesse. Também é montada uma banca avaliadora para fazer a seleção de 18 projetos que serão executados durante seis meses em empresas locais, escolhidas pelos próprios alunos, além do acompanhamento do IEL para desenvolver a capacitações, para que as ideias possam virar um negócio ainda maior após o término do projeto”
A previsão para a publicação do Edital para o BITTER 2019 é para o mês de junho e, de acordo com Karina, a procura nos últimos anos superou expectativas.
“Alunos e professores nos procuram para saber quando será a data exata, mas devido ao processo burocrático não divulgamos ainda o dia. Ano passado foram cerca de 47 inscritos, o que representa um número significativo se compararmos a pouca divulgação de atitudes inovadoras que beneficiam área de produção tecnológica em Roraima” explicou.