Diferente do restante do país, o Dia D da Campanha de Multivacinação em Boa Vista será realizado neste sábado, 23. No entanto, ainda não há uma programação definida. A Prefeitura Municipal de Boa Vista (PMBV) decidiu ampliar o horário de atendimento de algumas unidades básicas de saúde (UBS) para as 22h, em datas programadas, com o intuito de dar oportunidade a quem não pode buscar as salas durante o dia.
Hoje, 20, a população pode contar com as UBSs Buritis, Cinturão Verde e Pricumã. Amanhã, 21, o atendimento prolongado até as 22h será nas unidades Lupércio Ferreira, no bairro Pintolândia, e Santa Luzia, todas na zona oeste da Capital. Nas unidades que possuem salas de vacinas, mais de 10 tipos estão sendo ofertados, entre elas a vacina contra a hepatite B, rotavírus humano, tríplice viral e as demais preconizadas pelo Ministério da Saúde (MS).
Pela divulgação nacional do Dia D, algumas mães chegaram a procurar unidades de saúde durante o final de semana para vacinar os filhos e não encontraram vacina, como a tríplice. A prefeitura explicou que as datas das campanhas e dia D de vacinação, sugeridas pelo MS, ficam a critério do município, que define sua própria programação e que não há falta de vacinas no município.
Antes da multivacinação, a Capital já havia passado por duas campanhas: uma em relação ao HPV e outra contra a influenza. Contra o HPV, cerca de 90% do público-alvo foi vacinado. A campanha que teve início em fevereiro segue até o final do ano. Na contra influenza, iniciada em abril deste ano, apenas 63% do público-alvo havia sido vacinado até junho.
Hoje, a vacina contra HPV também é liberada para o público masculino, enquanto a imunização contra a influenza é liberada para o público em geral. Ambas se encontram disponíveis nas unidades básicas de saúde, conforme a prefeitura. Em relação à influenza, a meta é vacinar 90% da população, mas até o momento cerca de 70% foram imunizados.
O município informou que já realiza ações itinerantes nas escolas e creches para garantir a imunização do público-alvo, que são crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade e que as mesmas ações são realizadas para alcançar o público-alvo das vacinas contra HPV. “É importante ressaltar que as ocasiões em que houve falta de vacinas no município, foram causadas por desabastecimentos nacionais de responsabilidade do Ministério da Saúde”, explicou. (A.G.G)