Cotidiano

Projeto incentiva migrantes e refugiados a empreender

O público dessa iniciativa são refugiados e migrantes venezuelanos e brasileiros de baixa renda, que possuem ideias empreendedoras

O  projeto Redes de Integração Socioeconômica que foi criado este ano em Boa Vista com o objetivo de estimular a geração de renda e negócios na cidade.

 A iniciativa é do Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (Cieds), ONG do Rio de Janeiro em parceria com Centro Universitário Estácio da Amazônia, que acredita na construção de uma sociedade sustentável tendo como base o conhecimento, a cooperação e o empoderamento das pessoas.

O público dessa iniciativa são refugiados e migrantes venezuelanos e brasileiros de baixa renda, que possuem ideias empreendedoras, mas não têm recursos mínimos para coloca-las em prática. Antes dessa atividade, parte do grupo já participou de outras três atividades realizadas pela Cieds na capital, como as oficinas ‘Pense Grande’, curso de formação em direitos, cultura e habilidades para a vida e do ‘Inspira Boa Vista’.

“São pessoas que tenham interesse de empreender, que pode ser já com uma ideia de negócio ou até mesmo um negócio já existente e que a pessoa já tenha realizada alguma venda. O objetivo é promover diversidade de opiniões, para que eles identifiquem desafios e problemas aqui na cidade e no estado e pensem em possíveis soluções, estimulando a criação de soluções de negócios”, explica Gabriel Vasconcelos, consultor de desenvolvimento institucional do Cieds.

Quatro bancas simultâneas foram montadas para analisar as apresentações e pelos critérios definidos haverá a escolha dos participantes que vão passar para próxima fase do  projeto.

A próxima fase trata-se de uma formação empreendedora que terá duração três meses. “Durante essa formação, eles vão ter aulas com especialistas, professores, com empresários e empreendedores locais para desenvolver de fato a ideia de negócios ou qualificar um negócio já existente”, explica.

Ao final dos três meses, os classificados voltam a se apresentar para novas bancas que vai avaliar quais negócios realmente devem ir para um processo de incubação que vai durar um ano. Gabriel explica que o financiamento desses novos empreendimentos é resultado de uma parceria entre o Cieds e a Fundação Iochpe, financiados pelo Open Society Foundation.