Projetos de atuação em áreas de comunidades indígenas vem sendo implantados com o intuito de fortalecer a independência em defesa ao modo de vida nas aldeias. As ações da Secretária Estadual do Índio contemplam avanços na agricultura, plantas medicinais, artesanato e comercialização dos bens regionais produzidos.
O Projeto dos Grãos oferecido para mais de 7 mil indígenas, conta com mais de 104 polos em Roraima, atendendo os municípios de Alto Alegre, Amajari, Uiramutã, Pacaraima, Normandia, Cantá, Bonfim e Boa Vista.
Segundo o secretário do Índio Marcelo Pereira, o projeto de agricultura é fundamental para a produção de alimentos e a variedade no plantio das terras. “Hoje, o projeto auxilia a criação de frango, de piscicultura e também prepara a área para o plantio de mandioca, melancia e outros. Levamos tanto a oferta de produção de alimentos, como a questão dos excedentes para subsidiar outras atividades ou até mesmo a ampliação o projeto” disse.
Projeto de hortas e plantas medicinais
Vivenciando a realidade dos danos colaterais de Covid-19 e outras doenças que afetaram as aldeias, a medicina alternativa se tornou uma realidade de grande impacto nas comunidades e projetos vem estudando novas formas de aprimoramento do uso desses utensílios.
Os moradores utilizam plantas medicinais que conhecem como recursos naturais para o tratamento de doenças se tornando fundamental, a qualidade e o avanço dos plantios nas terras.
Piscicultura e agricultura
Além disso é oferecido outros projetos que abrangem a piscicultura e a agricultura nas comunidades, disponibilizando os objetos necessários para o desempenho das funções, ensinamento de técnicas e todas as informações necessárias. O trabalho em andamento inclui a prospecção de espécies e o fortalecimento dos cultivos para aumento da diversidade desses recursos nas aldeias.
Artesanato
O projeto voltado para o artesanato capacita os indígenas na produção dos bens e auxilia na comercialização dos produtos. “Estamos trabalhando essa questão cultural, com a valorização de grupos culturais como o parixara” completou o secretário.
