Mesmo com os altos índices de casos confirmados de coronavírus, ainda existe um comportamento de negação frente à pandemia. De acordo com o psicólogo Wagner Costa, o medo de ficar doente o u de ser necessário a se adaptar a uma nova realidade, tem causado negacionismo em muitas pessoas.
“Angústia e sofrimento provocam resistência psicológica à doença, muitas pessoas estão brincando com isso, é preciso saber que é necessário se cuidar. Evitar aglomerações, principalmente nesse período de eleições. Também é importante seguir os protocolos recomendados, máscaras, álcool em gel, evitar ambientes com muitas pessoas, se você vai a algum lugar preste atenção se as pessoas estão utilizando a máscara. É preciso consciência”, reforçou o especialista.
O psicólogo reforça que no momento é preciso se adaptar, enquanto a vacina se torne confiável, ainda assim, existe um debate entre as pessoas sobre a eficácia dos medicamentos.
“Estamos presenciando, pela primeira vez, que a vacina ser desenvolvida, de forma muito rápida, não é algo simples de ser resolvido. Muitas pessoas têm resistência, as pessoas precisam lembrar de que muitas doenças foram erradicas por meio da vacina. Nenhum medicamento está livre de complicações, muitas pessoas discutindo a possibilidade de tomar ou não, porém é preciso se dar conta que a vida do ser humano está em risco”, ressaltou.
Psicólogo fala sobre o comportamento das pessoas durante pandemia (Foto: Arquivo FolhaBV)
O especialista esclareceu sobre a responsabilidade individual das pessoas. “Cada um pode fazer a diferença nesse momento tão difícil que estamos passando, use a máscara, lave sempre as mãos, não normalize os cuidados necessários que podemos fazer. Não se exponha tanto, ao sair de casa tome todos os cuidados, porque a pandemia não acabou”, alertou Costa.
O psicólogo explicou que a mudança de comportamento só existe depois da mudança de pensamento. “Nem todos irão mudar de comportamento, mais aos poucos podemos passar as informações e as evidências. É extremamente importante se conversar sobre o assunto, sem agredir o próximo, realizar campanhas informativas em cima da reflexão sobre o assunto”, finalizou.
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