Sobre a possibilidade de o Hospital Estadual de Retaguarda fechar, a Secretária de Saúde informa que a unidade não será fechada, uma vez que está sendo utilizada como suporte para o Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento.
Em nota enviada à redação, a Sesau esclareceu que, conforme o boletim epidemiológico, atualizado no domingo (14), a ocupação de leitos de UTI para tratamento de covid no HGR é de 71%.
Informou ainda ainda que o Hospital Estadual de Retaguarda está sendo utilizado como suporte para o HGR, e desta forma são transferidos pacientes com quadro de saúde estável para o Hospital de Retaguarda, com critério clínico para continuar o tratamento em um hospital de retaguarda.
Também disse que a unidade possui uma estrutura composta por 120 leitos clínicos, suporte ventilatório, respirador, monitor, serviço médico Hospitalar, serviço de fisioterapia com ventilação não invasiva, farmácia, oxigênio, conforto médico, conforto de enfermagem, ambiente climatizado e está integrado ao HGR.
Sobre a quantidade de pacientes com covid-19 internados no Hospital de Retaguarda e no HGR, a Sesau informou que no HGR são 210 pacientes internados e no Hospital de Retaguarda existem 30 pacientes.
ATENDIMENTO – O estudante de Arquitetura e Urbanismo, de 21 anos, Christopher Leonardo Bussolaro, havia relatado que o Hospital de Retaguarda estaria correndo o risco de fechar.
Segundo ele, essa informação teria sido repassada por enfermeiros da unidade de saúde, que contaram que pacientes internados no Hospital Geral de Roraima (HGR) não querem ir para o Hospital de Retaguarda, porque não aceita acompanhantes.
A mãe de Leonardo, Marta Aparecida Bussolaro (47), moradora do estado Mato Grosso, veio a Roraima para visitar o filho e a família, porém foi diagnosticada com Covid-19 e precisou ser internada no Hospital Geral de Roraima (HGR), no dia 25 de fevereiro.
No dia 26 de fevereiro, Marta foi transferida para o Hospital de Retaguarda. “Quando chegou lá, ela era tratada como uma recém-nascida. Atendimento muito bom, com profissionais atenciosos”, contou o filho que comentou que as notícias sobre o estado de saude da mãe recebe por meio de mensagens virtuais.
“Minha mãe conversa bastante com os enfermeiros e eles contaram à ela que o hospital corre o risco de fechar, pois falta pacientes. Parece que as pessoas têm medo de saírem do HGR e ficarem sozinhas, pois não podem levar acompanhante, mas a verdade é que no Hospital de Retaguarda terão um tratamento muito melhor”, disse Leonardo.
Por Camilla Salustiano – estagiária FolhaBV