Uma área de lavrado próxima ao residencial Vila Jardim, em Boa Vista, foi alvo de queimada na noite desta quinta-feira, 12. Embora o fogo tenha chegado perto das residências dos moradores, ninguém ficou ferido. O local é próximo à plantação de mogno da ex-prefeita Teresa Surita.
O Corpo de Bombeiros Militar de Roraima informou que foi acionado às 19h42 para atender a ocorrência de incêndio, em uma fazenda, próximo ao residencial Vila Jardim. “O Grupamento de Combate a Incêndio Florestal foi deslocado imediatamente e ao chegar ao local, constatou que se tratava de um incêndio em área de lavrado, que também estava atingindo uma plantação de mogno africano e uma área de preservação permanente”, informou.
A equipe afirmou que o fogo deslocava em baixa velocidade em direção ao residencial Vila Jardim e que foi feito o combate diretamente à frente do fogo, e posteriormente às laterais. Com a situação sob controle foi feito o rescaldo.
Após total controle da demanda, foi constatado que foram queimados aproximadamente 10 hectares de área. Na ação, os bombeiros contaram com o auxílio de uma brigada de incêndio composta por caseiros da propriedade, caminhões pipa e tratores. Toda operação durou 57 minutos.
DENÚNCIA – O local também é próximo à propriedade de plantação de mogno da ex-prefeita Teresa Surita e do esposo, Marcelo Guimarães. Segundo a ex-gestora, a ação teria sido supostamente um ato criminoso.
“Mandaram colocar fogo na nossa plantação de mogno, dois carros brancos vieram de fora, tem testemunhas, colocaram, onde eu moro”, disse a ex-prefeita em suas redes sociais, junto de um vídeo que mostra parte do terreno pegando fogo.
Sobre uma possível investigação, o Corpo de Bombeiros informou que nenhum boletim de ocorrência foi registrado sobre o ocorrido. “A investigação do fato também está atrelada ao registro oficial (Boletim de Ocorrência) em uma delegacia, o que até a presente data não ocorreu”.
O mesmo foi dito com relação à uma perícia do local do incidente. “A solicitação de perícia parte do proprietário da área incendiada, no ato do atendimento, para que as primeiras provas sejam coletadas e iniciado o estudo pericial. Entretanto, não houve solicitação formal para a realização da perícia”, completou.