Os 13 radares fixos que estão instalados ao longo da BR-174, nos trechos norte (sentido Pacaraima) e sul (sentido Amazonas), já estão em funcionamento depois de mais de um ano sem utilização para orientar e multar os condutores de veículos. Segundo informou o superintendente regional do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) em Roraima, Pedro Christ, os equipamentos estão em funcionamento desde esta quinta-feira (28).
Ele explicou que a demora em reformar os radares se deu devido ao vencimento de contrato que o departamento tinha com a empresa anterior, precisando então fazer uma nova contratação.
“Só com o novo contrato é que os equipamentos puderam ser substituídos por outros novos. Foram feitas melhorias na sinalização com placas educativas, pintura mecânica, tachas nas bordas e eixo central da pista e placas de marco quilométrico no local”, afirmou.
Entre os equipamentos de fiscalização eletrônica, quatro estão instalados no perímetro urbano de Boa Vista, entre o Distrito Industrial e o bairro São Bento; um na comunidade de Três Corações, no Município do Amajari; outro em Mucajaí; um Caracaraí e mais quatro dentro da reserva indígena Waimiri-atroari.
Ele explicou que na região do Água Boa há dois equipamentos que contabilizam o tráfego de veículos. “Não se trata de radares, mas são dois contadores de tráfego que nos dão a informação de quantos veículos passou naquele local por dia”, garantiu Pedro Christ.
“Sabemos que os condutores diminuem a velocidade ao passar no local e, embora não seja um radar, mas é sempre bom os condutores diminuírem a velocidade e evitar acidentes. Se fosse só uma placa indicando que deve diminuir a velocidade ninguém faria isso, mas como é um equipamento as pessoas obedecem porque pensam que serão multados e que vai doer no bolso”, disse.
O superintendente aproveitou para orientar os condutores de veículos, quanto ao controle de velocidade nas vias. “Os condutores não devem diminuir a velocidade apenas quando avistam um radar, mas estar atentos e obedecer à sinalização nas estradas”, ressaltou.
Implantados desde abril de 2011, os equipamentos eletrônicos vêm cumprindo suas funções sociais de diminuir o número de acidentes na rodovia federal.“Os acidentes diminuíram bastante depois da implantação dos radares, principalmente na região do Distrito Industrial com o bairro São Bento, que depois dos radares não houve mais mortes, e os acidentes são raros e de pequenas batidas”, comentou.
Outro ponto destacado pelo superintendente fica no município de Rorainópolis, onde o radar está desativado devido a obras no acostamento da pista. “O radar de Rorainópolis ainda está desativado e permanece em reforma no acostamento, mas que em breve deve voltar a funcionar, pois se trata de um local muito importante e que sempre havia acidentes e que voltou a ter acidentes depois que a obra foi iniciada e o radar está sem funcionar”, admitiu Pedro Christ.
MULTAS – Pedro Christ informou ainda que as multas praticadas por excesso de velocidade e captadas pelos radares são enviadas para o DNIT, antes de chegar à casa do condutor. “Os equipamentos são aferidos pelo Inmetro, portanto a velocidade que o equipamento registra é a velocidade que o condutor estava naquele momento”, assegurou.
“O DNIT tem toda uma estrutura para que o condutor, ao receber a notificação, possa recorrer da multa, caso discorde da penalidade. A equipe avalia o recurso e pode ou não confirmar a notificação”, complementou o superintendente.
Para as notificações chegarem ao condutor, o DNIT firmou convênio com os Correios. “Os condutores têm o prazo de trinta dias, a contar da postagem da notificação nos Correios, para entrar com o recurso”, disse. (R.R)