
A Corregedoria Geral de Roraima (CGR), por meio da Diretoria de Gestão de Bens Apreendidos do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), destinou nesta terça-feira (1), 103 bens apreendidos não reclamados à Cáritas Diocesana de Roraima.
Na ocasião, o desembargador e corregedor geral justiça, Erick Linhares, destacou o processo de seleção das instituições, onde a iniciativa busca dar um destino útil a materiais que estavam armazenados.
“Temos várias instituições cadastradas para receber doações, normalmente valores de multa. Quando assumimos a corregedoria, encontramos diversos bens apreendidos no depósito, como eletrônicos, bicicletas e roupas. Procuramos instituições que necessitassem desses itens e assim realizamos as doações”, explicou o corregedor.
Ao todo foram entregues 75 bicicletas, três notebooks, 22 celulares e duas caixas de som. Além disso, roupas e sapatos em boas condições de uso também foram entregues. Os objetos, antes apreendidos não reivindicados dentro do prazo, agora são destinados à instituições de caridade.
Segundo a Diretora de Bens Aprendidos do TJRR, Gicelda Assunção, explicou como é feita as ações envolvendo os objetos apreendidos pelo Tribunal, além de destacar a importância da doação.
“Algumas vezes levamos a leilão e, em outras, separamos para doações, como foi o caso da Cáritas, que fez um pedido ao nosso desembargador. Então, as vezes, uma bicicleta é a coisa mais importante para a pessoa se deslocar até trabalho, assim como um telefone pode ajudar alguém em situação de vulnerabilidade a encontrar um emprego e o auxiliar no dia a dia”, destacou a diretora.
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Cáritas Diocesana em Roraima
A Cáritas Diocesana de Roraima é uma organização de atuação social, promovida pela Igreja Católica em nível diocesano, que trabalha na defesa dos direitos humanos, segurança alimentar e desenvolvimento sustentável, com foco na promoção da dignidade e bem-estar das pessoas mais vulneráveis.
Conforme contou a irmã missionária da Cáritas, Terezinha Santin, a doação dos meios busca fortalecer esse trabalho humanitário, promovendo cidadania e solidariedade por meio da reutilização responsável.
“Essa ação não é para mim, é para a Cáritas Diocesana e para a Pastoral dos Migrantes, que atendem um público amplo. Acompanhamos e vamos ao encontro de pessoas em situações de vulnerabilidade social, não apenas migrantes, mas também aquelas que conhecemos, visitamos e que têm necessidades em diferentes contextos. A destinação dessas doações é para esse público, para que possam ter melhores condições de vida”, conta a missionária.