Os Correios em Roraima recebem, diariamente, milhares de encomendas vindas de todos os estados do Brasil e até de outros países. Muitas delas, no entanto, se tratam de produtos ilegais, que não são permitidos pelo serviço de entregas. Para evitar a entrada de produtos ilícitos por meio de encomendas destinadas aos Correios, vindos principalmente do exterior, a Receita Federal realiza fiscalizações periódicas.
Segundo o delegado da Receita Federal em Roraima, Omar Rubim, o trabalho funciona como uma espécie de dinâmica entre os órgãos. “Grosso modo, todo o produto vindo do exterior, após inspecionado pelos Correios, passa por um processo de triagem, onde é feita uma investigação daquele material e posteriormente todos os processos burocráticos”, explicou.
Conforme ele, dentro do processo de triagem, realizado nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, além do Distrito Federal, são detectadas diversas situações. “É nisso que identificamos a entrada de drogas e outros produtos que não poderiam entrar no país. Há uma tentativa real de introduzir-se essa ilegalidade”, disse.
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Uma equipe de recessão da Receita realiza ações nas companhias aéreas que trabalham com movimentações de carga. “Nós fazemos blitze e identificamos as encomendas ilegais que são redirecionadas para outros estados da Federação. Na maioria das vezes, a encomenda nem chega ao destinatário. Fazemos a retenção e solicitamos ao proprietário a comprovação da entrada legal. Se não comprovar, é aplicada a pena cabível”, ressaltou Rubim.
CORREIOS – Para o controle de encomendas e remessas postais, os Correios usam equipamentos de raios-x e espectrômetros de massa, além de contar com a larga experiência adquirida pelos empregados e com a parceria dos órgãos de fiscalização.
A operação dos equipamentos é feita exclusivamente por empregados treinados e em caráter reservado. Entretanto, por ser assunto relacionado com a segurança postal, a empresa não divulga detalhes dessas ações nem estatísticas para não prejudicar o sucesso das operações. A lista de conteúdo não aceito pelos Correios está disponível no site da empresa. (L.G.C)
