Cotidiano

Receita Federal monitora rebanho bovino

Informações de criadores de bovinos e comercialização de animais estão sendo informadas pelo Estado para a Receita Federal

A Delegacia da Receita Federal em Roraima está tendo acesso a informações precisas sobre a movimentação e números do rebanho bovino no Estado, através de uma parceria firmada com a Agência de Defesa Agropecuária de Roraima (Aderr). Segundo informou o delegado do órgão em Roraima, Omar Rubim, fiscalização será melhorada já que a Receita terá acesso a todas as informações dos criadores de bovinos de forma online.

Segundo Rubim, as informações da movimentação do rebanho são de extrema importância para os procedimentos fiscais que serão desenvolvidos a partir deste mês pelo setor de fiscalização. “Vamos agregar valores às informações que já temos sobre o rebanho bovino para que possamos ter um acompanhamento do volume de vendas de gado no Estado”, disse.

Na prática, a parceria vai funcionar com a liberação de todas as informações do banco de dados da Aderr para a Receita Federal, que vai ter acesso ao estoque bovino e aos seus proprietários. “Com esse banco de dados, poderemos identificar o proprietário e a quantidade de animais que cada contribuinte possui, além da movimentação de compra e venda dos animais”, disse.

Com os dados do proprietário, os fiscais da Receita farão o batimento das informações prestadas para a Receita Federal através do Imposto de Renda. Os dados já valem para as declarações feitas este ano, relativas ao exercício de 2015. “A finalidade é acompanhar essa movimentação econômica de compra e venda de animais no Estado. Caso seja detectada alguma inconsistência no batimento das informações do pecuarista que venham a ser considerada sonegação, haverá todo processo de verificar a procedência real da quantidade de gado, da compra e venda do pecuarista, e fazer a autuação”, frisou.

O delegado informou que, além das informações já valerem para os batimentos da declaração do Imposto de Renda deste ano, os cruzamentos passam a ser feitos também em anos anteriores. “Vamos pegar a base de movimentação de anos anteriores e fazer o acompanhamento”, frisou. (R.R)