Cotidiano

Reunião define plano de fiscalização para combater a pesca predatória

Encontro realizado na tarde de ontem, 17, estabeleceu que região do Baixo Rio Branco é um dos locais que devem receber maior atenção durante o período do defeso

Na tarde de ontem, 17, a Superintendência Federal da Pesca e Aquicultura em Roraima (SFPA/RR) promoveu uma reunião com vários órgãos de fiscalização para definir medidas para combater a prática da pesca predatória durante o período do defeso em Roraima.

Fizeram parte da reunião o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (FEMARH), bem como a Companhia Independente de Policiamento Ambiental (CIPA), além de representantes da Secretaria Municipal de Gestão Ambiental e Assuntos Indígenas de Boa Vista (SMGA) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO).

O Superintendente da SFPA/RR, Fábio Machado, destacou durante a reunião que as fiscalizações devem ser intensificadas em todas as localidades e principalmente no município de Caracaraí.

“Um dos lugares que nós temos mais preocupação é com a região do Baixo Rio Branco. É nesta época que muitas embarcações oriundas do Amazonas vêm capturar nossos peixes e isso nós não podemos permitir”, pontuou.

Machado ressaltou ainda a importância dos órgãos trabalharem em conjunto. “Essa é a segunda reunião que realizamos esse mês e a superintendência tem procurado chamar todos os órgãos de fiscalização para que possamos alinhar as atividades, de forma que possamos atuar em conjunto e conseguir fiscalizar a maior parte do estado”, disse.

Em Roraima, mais de 6 mil pescadores cadastrados no Registro Geral da Pesca (RGP) devem interromper as atividades e só poderão voltar a pescar normalmente a partir do mês de julho.

Quem descumprir as normas poderá ser penalizado pelos órgãos fiscalizadores, sofrer várias punições administrativas e ainda ter o material de pesca apreendido, podendo inclusive, a depender do flagrante, ser preso.

De acordo com o comandante da Companhia Independente de Policiamento Ambiental (CIPA), major Miguel Arcanjo, a população pode ajudar os órgãos ambientais denunciando.

“As pessoas podem ligar principalmente para o número 190 da Polícia Militar, que automaticamente a Companhia Ambiental será acionada e os demais órgãos fiscalizadores também poderão atuar em conjunto para coibir qualquer tipo de irregularidade”, enfatizou.

Fonte: Ascom SFPA/RR