Os preços médios do etanol hidratado caíram em 15 Estados e no Distrito Federal na semana passada, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. O preço subiu em outros dez Estados. No Amapá, o biocombustível permaneceu estável. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,37% na semana em relação à anterior, de R$ 4,632 para R$ 4,615 o litro.
Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do etanol hidratado ficou em R$ 4,365 o litro, queda de 0,82% ante a semana anterior.
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,77 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 4,217, foi registrado em Mato Grosso. O preço máximo, de R$ 7,499 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual, de R$ 6,189, foi observado também no Rio Grande do Sul.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 7,83%. O Estado com maior queda no período foi Mato Grosso, onde o litro recuou 11,70% no mês. Na apuração semanal, a maior queda porcentual de preço, de 5,33%, foi observada em Roraima.
Competitividade
O etanol manteve na semana passada a competitividade frente à gasolina em Estados com forte produção e consumo do biocombustível. Foi mais competitivo em Goiás, Mato Grosso Minas Gerais e São Paulo, mostra levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas. Foram os mesmos Estados em que o hidratado se mostrou mais competitivo na semana anterior.
Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Na semana, a paridade ficou em 67,38% em Goiás, 66,69% em Mato Grosso, 68,52% em Minas Gerais e 69,41% em São Paulo. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 70,17% ante a gasolina.
Executivos do setor de biocombustíveis afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade um pouco maior de 70%, a depender do veículo em que o biocombustível será utilizado.